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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EVANGELHO LUCRATIVO

Nunca, em toda história a igreja pregou e viveu um evangelho tão barato quanto o que é apresentado ao povo nesses dias! Alguns homens se auto intitularam pastores, para poderem diferenciar seus ministérios dos demais, dando-lhes um ar de superioridade. Alguns desses "pastores"– nem todos - são negociantes que fizeram do evangelho um comércio lucrativo. Para atraírem mais clientes transformaram seus templos em teatros, com espetáculos semanais de show gospel, danceteria e grandes apresentações.
As conferências,encontros, que eles realizam têm inscrições a peso de ouro, e taxas até para se assistir algumas horas de reuniões. No final da conferência há o dvd, o cd, o livro, tudo a venda. Ainda há cenas tiradas da Bíblia que levam o povo ao delírio, dando um ar de espiritualidade ao evento. Depois das reuniões os tais pregadores vão agradecer a Deus em restaurantes caríssimos. Fartam-se de alegria pelos frutos obtidos, pelas salvações alcançadas, pelos enfermos curados, etc...
Pedro, Paulo, ou mesmo John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Finney, Charles Haddon Spurgeon, Smith Wigglesworth, ficariam corados de vergonha se vissem esses novos pastores. Até poderíamos pensar nisto: uma conferência apostólica reunindo Pedro, Paulo, Barnabé, João, Silas e ainda teríamos Estevão, Filipe. Eles alugariam um anfiteatro em Jerusalém e cobrariam ingressos para os irmãos assistirem as reuniões de fé.
Na idade média a Igreja Católica vendia indulgências e as pessoas podiam comprar um “lugarzinho” no céu. Nós, os evangélicos criticamos duramente a Igreja Católica por essa idolatria, chamando-a até de “a grande Babilônia”. Mas, os evangélicos dos nossos dias são iguais aos católicos. É uma comparação inevitável, pois a mesma hipocrisia existente na Igreja Católica está largamente implantada no seio evangélico.
É interessante que a Igreja Católica defende veementemente certos valores, mesmos sendo criticada duramente pela sociedade, não cede e defende seus princípios. Bem ao contrário dos evangélicos que estão se “atualizando”e se moldando a este mundo perverso.
É incrível como temas que são tão claros na Bíblia (a Palavra de Deus) sejam desvirtuados por "pastores" mentirosos, pastores desonestos, que pregam o outro evangelho mencionado pelo Apóstolo Paulo em 2 Co 11.4(Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.). Esses pastores estão apenas motivados apenas pelo lucro fácil. Descobriram que ter uma “igreja” é algo rentável. Pessoas que até pouco tempo atrás, passavam dificuldades, hoje comem nos melhores e mais caros restaurantes; não tinham um local para morar, hoje vivem em verdadeiros palacetes; não tinham nem carros , hoje andam de carros importados, "na igreja" seguranças por todo o lado. Se auto-nomeiam, passam a viver no luxo, enquanto a maioria dos membros não tem sequer uma casa para morar. Tais "pastores" são movidos pela ganância, pela glória pessoal. Costumam afirmar que não têm nada em seu nome, mas criam estatutos que lhes dão poder vitalício, em que somente eles podem decidir o que , quando comprar, quando viajar. São multimilionários e são os verdadeiros donos da denominação. Seus pastores são meros empregados que podem ser despedidos ou mesmo afastados sem explicação. Como a atividade de pastor não é empregatícia, mas um chamado, estes "pastores" abusam da sinceridade de seus obreiros.
São tão movidos por dinheiro, que quando um dos seus pastores telefonou para comunicar que houve cinqüenta decisões num culto, ouviu de seu líder apenas um comentário simples, com um amém!. No entanto, quando este mesmo pastor comunicou o montante de ofertas ouviu do outro lado da linha um: “oh glória a Deus, que grande benção, aleluia...!”. Alegria pelas ofertas! Não pela salvação das almas.
Hoje, técnicas empresariais como administração, marketing,propagandas, gestão, princípios de liderança, técnicas de vendas e por aí afora, são amplamente usadas. Com isto, os pastores deixam de ser pastores para se tornarem gestores.
Tudo é vendido: - “Venha adorar ao Senhor, venha adorar a Deus no maior evento de adoração, compre o seu ingresso hoje mesmo em qualquer uma de nossas livrarias ou em uma de nossas igrejas.” Cobram-se ingressos para tudo, Congresso de Pastores, Evangelismo,encontros,acampamentos etc... A Pregação do Evangelho virou um negócio altamente rentável e lucrativo e livre de impostos.
Eu estou cansado deste modelo de igreja que aí está. Eu oro e peço a Deus que haja um grande mover e que urgentemente voltemos ao verdadeiro Evangelho, o Evangelho do Reino de Deus.
“Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim?” (Jr 5.30-31).

















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sábado, 14 de novembro de 2009

Onde termina a nossa força...

Onde termina a nossa força;
Começa o poder da ressurreição.


Onde termina nossa vida religiosa;
Começa a verdadeira devoção.


Onde termina nossa ansiedade;
Começa a real intimidade com a fidelidade de Deus o Pai.


Onde termina a nossa capacidade;
Começa a dependência da suficiente graça.


Onde termina nosso amor natural;
Começa a manifestação do Amor que é
Derramado em nosso coração pelo Espírito Santo.

Onde termina?

Termina em um Homem que está crucificado (Gálatas 2:20)

Graças a Deus, que termina na morte, ali acaba tudo.
Possa o Espírito Santo trazer para dentro da nossa vida,
Tudo o que Jesus Cristo conquistou na cruz em nosso favor.


Para que sua verdadeira vida ressurreta possa ser manifesta aos outros;
através de seu Corpo que é a Igreja.


Assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues a morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
2-Corintios 4:11.