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sábado, 26 de dezembro de 2009

OUTRAS PALAVRAS SINTOMÁTICAS

Outras Palavras Sintomáticas:
“RESSENTIR-SE”, “RESSENTIMENTO”

No capítulo anterior foi dito que há palavras reveladoras que trazem em si significados não incluídos em sua etimologia. A palavra “injusto” foi citada como sendo uma palavra assim. “Ressentir-se”, em suas várias formas, também o é.
Tenho estado em círculos religiosos por toda a parte já por um bom tempo, e nunca ouvi o verbo “ressentir-se” ser usado por cristãos vitoriosos. Ou, pelo menos, se usaram essa palavra, não foi para exprimir nenhum sentimento dentro do seu próprio coração. Durante muitas das conferências que assisti e nas centenas de conversações que presenciei, muitas vezes ouvi as pessoas dizerem: “estou ressentido por isso ou por aquilo”, mas, repito, nunca ouvi esta palavra na boca de cristãos vitoriosos. O ressentimento simplesmente não pode habitar num coração em que há amor. Antes do ressentimento entrar, o amor tem de sair e a amargura tem de entrar. A alma em amargura fará uma lista de todas as situações em que se sentiu atingida e ofendida e ficará na defensiva tal como uma ursa para com os seus filhotes. E esta comparação é válida, uma vez que um coração ressentido é sempre ameaçador e desconfiado, tal como uma ursa.
Quase não há o que seja mais deprimente do que um cristão professo defender seus supostos direitos, resistindo com amargura toda tentativa que alguém faça para atingi-los. Tal cristão nunca aceitou o caminho da cruz. As graças que denotam brandura, tais como mansidão e a humildade, são desconhecidas por tal pessoa. A cada dia ela fica mais endurecida e mais acrimoniosa, tentando defender a sua reputação, os seus direitos, o seu ministério, contra todos os seus inimigos imaginários.
A única cura para tal situação é morrer para si mesmo e ressuscitar com Cristo numa nova vida. Aquele que estabelece a vontade de Deus como sendo o seu alvo na vida alcançará esse alvo não por meio de autodefesa, mas mediante a autonegação. Então não importará que tipo de tratamento a pessoa receba dos outros, ela estará sempre em paz. A vontade de Deus foi feita – este cristão não se importa se houve xingamentos ou elogios, pois ele não está atrás nem disso nem daquilo, mas deseja fazer a vontade de Deus a qualquer custo. Então, quer esteja na crista da aceitação das pessoas, ou atolada nas profundezas da obscuridade, ele sempre está contente. Se alguns tiverem prazer em segurar o progresso desse cristão, ele não ficará ressentido, pois não é isso que busca, e sim a vontade de Deus.
É triste que certos filósofos pagãos tiveram que nos ensinar a nós cristãos uma lição assim tão simples como esta. “Eu tenho de morrer”, – disse Epíteto – “e tenho de morrer gemendo também? Tenho de ser exilado: e o que me impede, então, de ir sorrindo, e alegre, e sereno? ‘Divulgue um segredo.’ Eu não vou divulgá-lo. ‘Então eu vou acorrentá-lo.’ Você pode acorrentar a minha perna, mas ninguém pode tirar vantagem da minha livre vontade. ‘Vou decapitar esse desprezível corpo seu.’ Já não lhe disse antes,” – respondeu Epíteto – “que somente eu tenho uma cabeça que não pode ser cortada? Isso significa ter estudado o que devia ser estudado; ter posto os nossos desejos e nossas aversões acima da tirania e acima do acaso. Eu tenho de morrer – se num instante, morrerei num instante; se daqui a algum tempo, vou primeiro cear, e quando a hora chegar, então morrerei. Como? Tornando-me aquele que restaura o que não é propriamente seu.”
Que ninguém rejeite o raciocínio desse firme filósofo antigo. Mesmo sem ter a luz da graça salvadora, ele sabia como um ser criado deve comportar-se sob a poderosa mão do seu Criador, e isso é mais do que muitos cristãos denotam saber. Mas temos uma autoridade melhor do que a sua para a nossa conduta. Cristo nos deixou um exemplo, e não temos como fugir dele. Como ele era, assim somos nós neste mundo, e ele nunca sentiu o mínimo ressentimento contra ninguém. Mesmo aqueles que o crucificaram foram perdoados quando ainda estavam em ação. Nem mesmo uma palavra se quer ele proferiu contra eles ou contra os mentirosos e hipócritas que se excitaram para destruí-lo. Ele sabia mais do que qualquer outro homem quão maus eles eram, mas ele manteve para com eles uma atitude de compreensão carinhosa. Eles estavam apenas cumprindo o seu dever e mesmo aqueles que haviam dado as ordens para que executassem seu horrendo encargo não tinham consciência alguma do que tudo aquilo significava. A Pilatos ele disse: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada.” Desse modo ele atribuiu tudo a vontade de Deus e passou por cima do pantanal das personalidades. Ele não teve rancor de ninguém. Não teve ressentimento algum.
O pior de tudo na vida de alguém com ressentimento é que não lhe faz bem algum chamar a sua atenção para o problema. O coração amargo não tem a propensão para ver a sua própria condição, e se alguém com ressentimento porventura ler este capítulo, tal pessoa dará um sorriso, satisfeita com a sua situação, e pensará que estou me referindo a outras pessoas. Enquanto isso ele se tornará menor e menor, tentando crescer, e se tornará mais e mais obscuro, tentando tornar-se conhecido. Ao levar adiante o seu alvo egoísta, suas orações se tornarão acusações ao Deus todo-poderoso, e todo o seu relacionamento com os cristãos será de suspeitas e de desconfiança.
Como Spurgeon disse a respeito de alguém: “Que a grama cresça bem verde sobre o seu túmulo quando morrer, pois nunca nada cresceu ao seu redor enquanto ele viveu..”

Extraídos do livro: Este Mundo: Lugar de Lazer ou Campo de Batalha? - A. W. Tozer).




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PALAVRAS SINTOMÁTICAS

Palavras Sintomáticas:
“JUSTO”, “INJUSTO”

As palavras têm apenas o sentido que aquele que as profere quer dar, e eu não quero tornar qualquer palavra “culpada por associação”. Contudo toda entonação de voz tem sua característica particular, e quando uma dada palavra é usada podemos, com certo grau de precisão, crer que uma certa entonação foi dada. Por isso podemos dizer que as palavras são sintomáticas. Elas em si mesmas não são saudáveis nem doentias, mas elas bem podem fazer-nos ver a presença dessas duas situações. Elas podem ainda indicar que tipo de enfermidade tem a pessoa que falou, ou o grau de saúde que ela desfruta.
Esta observação resulta de eu ter visto muitas pessoas religiosas falando. Depois de ouvir alguns crentes falando durante um certo tempo, passa-se a ter um sentimento da presença de saúde ou de enfermidade na alma deles. Certas palavras passam a despontar, palavras essas que nos dizem mais sobre o que fala do que ele possa imaginar que sabemos, e com certeza mais do que ele quer que saibamos. As palavras são sintomáticas.
Uma dessas palavras assim empregadas pelos cristãos é “justo”, e a sua desagradável companheira, “injusto”. As pessoas fazem uso dessas duas palavras para descrever o tratamento que lhes foi dispensado por outras pessoas, e aparentemente essas palavras parecem ser totalmente inocentes, e até mesmo indispensáveis. Entretanto, elas indicam uma atitude interior que não deve haver entre os cristãos. Aquele que se refere a um certo ato como sendo “injusto” para si não é uma pessoa vitoriosa. Ele se acha derrotado em seu interior, e em sua autodefesa está apelando para o juiz da partida que anote que ele foi atingido por alguma falta. Isso lhe dá uma desculpa quando o levam para fora numa maca e a sua contusão é sanada. Ele sempre pode se desculpar pela sua derrota pelo fato de ter sido tratado injustamente pelos outros.
Os cristãos que compreendem o verdadeiro significado da cruz nunca vão lamuriar-se por terem sido tratados injustamente. Quer tenham sido, ou não, tratados de forma justa, isso não lhes afetará. Eles sabem que foram chamados para seguir a Cristo, e certamente Cristo não recebeu nada que se aproximasse de um tratamento justo por parte da humanidade. É exatamente ali que jaz a glória da cruz – que um Homem sofreu injustamente, foi abusado e caluniado e crucificado por um povo indigno de respirar o ar que ele respirava. Contudo ele não abriu a sua boca. Embora insultado, ele não reagiu com ódio e, quando sofreu, não ameaçou ninguém. O pensamento quanto a clamar por justiça não pode ser abrigado num coração reverente. Toda a vida do Senhor Jesus foi dedicada a restaurar o que ele mesmo não havia danificado. Se ele tivesse parado para calcular o quanto devia e então não tivesse pago nada, todo o universo moral teria desabado.
O cristão vitorioso não se preocupa em obter a sua parte justa disso ou daquilo. O amor não se volta para si mesmo e, por incrível que pareça, o santo bem-aventurado, que abre a sua mão para ser roubado sob a vontade de outras pessoas, sempre será tido como mais rico do que aqueles que o roubaram.
As vezes, é verdade, Deus permite que seu povo sofra injustiças e que espere pelo dia do acerto de contas, quando a justiça se fará. Mas geralmente seus juízos não são assim tão postergados. E mesmo admitindo-se que os cristãos têm de sofrer injustiças aqui neste mundo, se eles as considerarem com um bom espírito e sem se queixarem, eles terão vencido o inimigo e terão ganho a luta. Seu primeiro desejo é ser vitorioso em seu coração, e se conseguirem rir, amar e louvar a Deus mesmo quando estiverem sendo maltratados, então o desejo do seu coração foi realizado. Quem poderia pedir mais do que isso?
Extraídos do livro: Este Mundo: Lugar de Lazer ou Campo de Batalha? - A. W. Tozer).






















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SEMPRE TEREMOS PROBLEMAS

Quando duas superfícies que se movem em diferentes direções se tocam, há uma fricção, e onde há fricção há calor. Na operação de todo o nosso maquinário moderno, a fricção é um problema bastante sério. A resistência que uma peça em movimento oferece a uma outra peça pode fazer com que o movimento diminua a velocidade até parar a máquina; ou então o calor gerado pelo atrito pode queimar a coisa toda. Para impedir que isso ocorra, todo contacto entre superfícies é feito com o maior polimento possível, e lubrificantes são passados entre as peças para minimizar a fricção. Sem o óleo lubrificante, as indústrias de uma nação moderna se desgastariam até parar por completo, em poucos minutos.
Toda máquina é uma sociedade de peças metálicas, por assim dizer, tendo cada peça um trabalho a executar para que seja alcançado o propósito para o qual a máquina foi projetada. Peças que são opostas entre si podem até dar impressão de estarem trabalhando uma contra a outra, mas na verdade elas estão trabalhando juntas para um fim comum que ultrapassa a possibilidade de ser atingido se uma peça estivesse trabalhando sozinha – um fim que somente pode ser alcançado mediante os esforços de todo o conjunto.
As peças de uma máquina podem ser tomadas como uma alegoria das sociedades humanas. Um só homem é apenas um homem, mas assim que um outro homem vem e juntar-se a ele, temos uma sociedade de homens. Pelo fato de que dois homens não podem manter-se parados nem em silêncio por longo tempo, essa sociedade elementar logo desenvolve problemas sociais. Os interesses divergentes de dois homens fazem com que eles se movam em direções diferentes e, por estarem em contato, haverá fricção. Agora, em vez dessa simples sociedade de dois homens, pense numa complexa sociedade de homens, mulheres e crianças, e é fácil ver por que o mundo tem problemas. Se a humanidade permanecesse parada, ou se todos os seus membros fossem iguais e tivessem o mesmo interesse, não haveria problemas na sociedade humana. A energia e a atividade dos homens, entretanto, fazem com que uma certa fricção seja inevitável.
Disso tudo nós cristãos temos muito a aprender. Por ser a igreja uma sociedade de seres humanos, os problemas que perturbam famílias e nações são encontrados nela também. Se os cristãos permanecessem separados, somente teriam problemas pessoais, mas por se associarem com outros cristãos, eles têm então problemas sociais também. É verdade que os membros de uma igreja são seres humanos redimidos, mas tal fato não os torna menos humanos em nada. Diferenças de gosto, de temperamento, de opinião, de energia moral e de velocidade de ação entre as pessoas numa comunidade cristã criam uma certa fricção no grupo. Os líderes cristãos que são sábios certamente têm ciência disso antes dos problemas surgirem, e saberão o que fazer quando isso ocorrer.
O que escrevo é para o consolo do povo de Deus, especialmente dos ministros e dos obreiros cristãos. Se na vida prática em nossa comunidade cristã estivermos com noções a esse respeito fora da realidade, somos candidatos a uma amarga desilusão, e talvez a feridas de alma que não se cicatrizarão.
Quando eu era um jovem pregador com o meu diminuto pastorado, eu não tinha ainda suficiente experiência para saber o que esperar. Vim para a obra da igreja com a inocente crença de que as maravilhas do novo nascimento e a presença em nós do Espírito Santo impossibilitariam haver discordâncias e atritos entre santos. Conseqüentemente, da primeira vez que os ânimos se acirraram, isso quase que detonou o meu espírito. Inconscientemente eu pensava que tinha sido chamado para pastorear num rebanho de anjos em vez de um rebanho de ovelhas humanas. Através de orações fervorosas e agonizantes, e de um profundo sofrimento, finalmente pude ver o que eu devia ter visto a princípio: que os cristãos basicamente são seres humanos, e quando se dispõem a viver juntos eles terão problemas da mesma forma que outras coletividades. A igreja é um corpo em que há peças móveis, uma sociedade de muitos membros. Os problemas que surgem em qualquer igreja estão em direta proporção com o zelo, com a atividade e com a energia de seus membros. Isso é inevitável e tem que ser admitido sem hesitação alguma.
Alguns equivocados líderes cristãos acham que têm que preservar a harmonia a qualquer custo, e assim fazem tudo o que podem para reduzir a fricção. Eles deveriam lembrar-se de que não há fricção numa máquina que tenha sido desligada durante a noite. É só desligar a energia, e não se terá problema algum com as peças que se movem. Lembre-se ainda de que há uma sociedade humana que não tem problemas: o cemitério. Os mortos não têm diferenças de opinião. Não geram nenhum calor, porque não têm energia nem movimento. Mas em compensação o que têm é esterilidade, nada realizam.
Qual é a conclusão, então, a que temos que chegar? É que os problemas são o custo do progresso, que a fricção ocorre onde há movimento, que uma igreja viva e que esteja crescendo terá alguma dificuldade a superar, que é decorrente da sua vida e da sua atividade. Uma igreja cheia do Espírito despertará a ira do inimigo.
Como vamos então enfrentar os nossos problemas? Primeiro, esteja preparado para enfrentá-los, de forma a não ser surpreendido por eles. Segundo, perceba que todo corpo vivo de cristãos tem problemas, desde o dia de Cristo com os seus apóstolos até o dia de hoje, e assim você não é o único que os enfrenta. Terceiro, derrame copiosas porções de amor, o melhor lubrificante que há no mundo. O amor reduzirá a fricção a um mínimo e fará com que o corpo todo trabalhe em harmonia e com um mínimo desgaste em suas peças. De onde provém esse amor? O amor provém de Deus, e é dado pelo Espírito Santo, em nosso coração.


Extraídos do livro: Este Mundo: Lugar de Lazer ou Campo de Batalha? - A. W. Tozer).

















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sábado, 5 de dezembro de 2009

NÃO EU MAS CRISTO

A vida egoísta, cuja circunferência e centro é o próprio eu, é uma vida inútil e isolada; somente na morte do eu com Cristo, a vida pode ter como circunferência e centro, a vida de Cristo. "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." (Gálatas 2:19-20").Na morte com Cristo perdemos a nossa vida egoísta, e na sua ressurreição ganhamos a sua própria vida. A cruz é o grande centro do universo moral divino! Deus sempre apontou para esse centro, e os olhos da fé sempre o aguardaram, até que veio o Salvador. E agora, precisamos sempre nos voltar para essa cruz como o centro de todas as nossas bênçãos e a base de toda a nossa adoração, tanto na terra como no céu, no presente e por toda a eternidade.
D. L. Moody.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EVANGELHO LUCRATIVO

Nunca, em toda história a igreja pregou e viveu um evangelho tão barato quanto o que é apresentado ao povo nesses dias! Alguns homens se auto intitularam pastores, para poderem diferenciar seus ministérios dos demais, dando-lhes um ar de superioridade. Alguns desses "pastores"– nem todos - são negociantes que fizeram do evangelho um comércio lucrativo. Para atraírem mais clientes transformaram seus templos em teatros, com espetáculos semanais de show gospel, danceteria e grandes apresentações.
As conferências,encontros, que eles realizam têm inscrições a peso de ouro, e taxas até para se assistir algumas horas de reuniões. No final da conferência há o dvd, o cd, o livro, tudo a venda. Ainda há cenas tiradas da Bíblia que levam o povo ao delírio, dando um ar de espiritualidade ao evento. Depois das reuniões os tais pregadores vão agradecer a Deus em restaurantes caríssimos. Fartam-se de alegria pelos frutos obtidos, pelas salvações alcançadas, pelos enfermos curados, etc...
Pedro, Paulo, ou mesmo John Wesley, Jonathan Edwards, Charles Finney, Charles Haddon Spurgeon, Smith Wigglesworth, ficariam corados de vergonha se vissem esses novos pastores. Até poderíamos pensar nisto: uma conferência apostólica reunindo Pedro, Paulo, Barnabé, João, Silas e ainda teríamos Estevão, Filipe. Eles alugariam um anfiteatro em Jerusalém e cobrariam ingressos para os irmãos assistirem as reuniões de fé.
Na idade média a Igreja Católica vendia indulgências e as pessoas podiam comprar um “lugarzinho” no céu. Nós, os evangélicos criticamos duramente a Igreja Católica por essa idolatria, chamando-a até de “a grande Babilônia”. Mas, os evangélicos dos nossos dias são iguais aos católicos. É uma comparação inevitável, pois a mesma hipocrisia existente na Igreja Católica está largamente implantada no seio evangélico.
É interessante que a Igreja Católica defende veementemente certos valores, mesmos sendo criticada duramente pela sociedade, não cede e defende seus princípios. Bem ao contrário dos evangélicos que estão se “atualizando”e se moldando a este mundo perverso.
É incrível como temas que são tão claros na Bíblia (a Palavra de Deus) sejam desvirtuados por "pastores" mentirosos, pastores desonestos, que pregam o outro evangelho mencionado pelo Apóstolo Paulo em 2 Co 11.4(Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.). Esses pastores estão apenas motivados apenas pelo lucro fácil. Descobriram que ter uma “igreja” é algo rentável. Pessoas que até pouco tempo atrás, passavam dificuldades, hoje comem nos melhores e mais caros restaurantes; não tinham um local para morar, hoje vivem em verdadeiros palacetes; não tinham nem carros , hoje andam de carros importados, "na igreja" seguranças por todo o lado. Se auto-nomeiam, passam a viver no luxo, enquanto a maioria dos membros não tem sequer uma casa para morar. Tais "pastores" são movidos pela ganância, pela glória pessoal. Costumam afirmar que não têm nada em seu nome, mas criam estatutos que lhes dão poder vitalício, em que somente eles podem decidir o que , quando comprar, quando viajar. São multimilionários e são os verdadeiros donos da denominação. Seus pastores são meros empregados que podem ser despedidos ou mesmo afastados sem explicação. Como a atividade de pastor não é empregatícia, mas um chamado, estes "pastores" abusam da sinceridade de seus obreiros.
São tão movidos por dinheiro, que quando um dos seus pastores telefonou para comunicar que houve cinqüenta decisões num culto, ouviu de seu líder apenas um comentário simples, com um amém!. No entanto, quando este mesmo pastor comunicou o montante de ofertas ouviu do outro lado da linha um: “oh glória a Deus, que grande benção, aleluia...!”. Alegria pelas ofertas! Não pela salvação das almas.
Hoje, técnicas empresariais como administração, marketing,propagandas, gestão, princípios de liderança, técnicas de vendas e por aí afora, são amplamente usadas. Com isto, os pastores deixam de ser pastores para se tornarem gestores.
Tudo é vendido: - “Venha adorar ao Senhor, venha adorar a Deus no maior evento de adoração, compre o seu ingresso hoje mesmo em qualquer uma de nossas livrarias ou em uma de nossas igrejas.” Cobram-se ingressos para tudo, Congresso de Pastores, Evangelismo,encontros,acampamentos etc... A Pregação do Evangelho virou um negócio altamente rentável e lucrativo e livre de impostos.
Eu estou cansado deste modelo de igreja que aí está. Eu oro e peço a Deus que haja um grande mover e que urgentemente voltemos ao verdadeiro Evangelho, o Evangelho do Reino de Deus.
“Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim?” (Jr 5.30-31).

















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sábado, 14 de novembro de 2009

Onde termina a nossa força...

Onde termina a nossa força;
Começa o poder da ressurreição.


Onde termina nossa vida religiosa;
Começa a verdadeira devoção.


Onde termina nossa ansiedade;
Começa a real intimidade com a fidelidade de Deus o Pai.


Onde termina a nossa capacidade;
Começa a dependência da suficiente graça.


Onde termina nosso amor natural;
Começa a manifestação do Amor que é
Derramado em nosso coração pelo Espírito Santo.

Onde termina?

Termina em um Homem que está crucificado (Gálatas 2:20)

Graças a Deus, que termina na morte, ali acaba tudo.
Possa o Espírito Santo trazer para dentro da nossa vida,
Tudo o que Jesus Cristo conquistou na cruz em nosso favor.


Para que sua verdadeira vida ressurreta possa ser manifesta aos outros;
através de seu Corpo que é a Igreja.


Assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues a morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
2-Corintios 4:11.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MINHA JORNADA ESPÍRITUAL



Uma vez habitei “nas tendas da perversidade” (Sl 84:10), andei “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, e do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2:2), eu vivi “segundo as inclinações da [minha] carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e [era] por natureza [filho] da ira, como também os demais” (Ef 2:3).
Então ouvi “a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus” (Hb 4:14) que está construindo uma morada para mim, pois “na casa de meu Pai”, Ele disse, “há muitas moradas” (Jo 14:2).
Uma vez eu estive completamente desesperado, exatamente “como escrito: Não há justo, nem sequer um, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, e à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos há destruição e miséria, desconhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, sabemos que tudo o que a lei diz para os que vivem na lei o diz, para que se cale toda a boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus” (Rm 3:10-19). Fiz, então, uma investigação: “Jesus lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: sim, Senhor” (Mt 9:28).
Agora eu ando como tendo sido depurado do “velho fermento, para que [fosse] nova massa, como [sou] de fato sem fermento. Pois também Cristo, [meu] Cordeiro pascal, foi imolado” (I Co 5:7). Eu “[recebi] o dom do Espírito Santo” (At 2:38) que habita dentro de mim.
Hoje eu percorro “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6). Agora vejo a Deus, pois “Quem me vê a mim”, disse Jesus, “vê o Pai” (Jo 14:19).
Finalmente encontrei a casa que havia a tanto procurado – “da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (I Co 5:1). Esta casa tem somente uma porta, pois vejo que “se alguém entrar por mim”, declarou Jesus, “será salvo” (Jo 10:9). Agora eu compreendo a verdade da declaração de Jesus: “batei e abrir-se-vos-á” (Mt 7:7).
A casa em que hoje eu vivo, possui um quarto de música – “Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o Senhor. Buscai o Senhor e o seu poder; buscai perpetuamente a sua presença” (Sl 105:3-4). Possui um aposento para conversação – onde eu devo orar “sem cessar” (I Ts 5:17). Tem, da mesma forma, um quarto de leitura – para examinar “as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim” (At 17:11). Tem um salão para preleções – “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns” (I Co 9:22). Meu quarto, para finalizar, é “o peito de Jesus” (Jo 13:25). Minha atual residência é onde “estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vivem em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20-21). Meu endereço é os “lugares celestiais” (Ef 2:6). Sempre que você me visitar no espírito de “feliz o
homem que me dá ouvidos [isto é, ouve a Sabedoria, que é Cristo], velando dia a dia às minhas portas, esperando às ombreiras da minha entrada” (Pv 8:34), você encontrará não apenas a mim, mas também os santos meus companheiro. Dê ouvidos ao que o servo diz: Vinde, porque tudo já está preparado” (Lc 14:17).
Então “nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor” (I Ts 4:17). Depois de serem cumpridas estas palavras, eu terei meu lar onde “vi também tronos, e nestes sentaram-se… Vi ainda a alma dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tão pouco a sua imagem, e nem receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade: pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos” (Ap 20:4-6). E o cântico que entoarei será “…um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhes os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5:9).
Não muito depois, juntamente com meus amados mudarei para “um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram e o mar já não existe” (Ap 21:1). Pois “segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (II Pe 3:13).
“E assim,” nessa ocasião, a palavra – “se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas velhas já passaram; eis que se fizeram novas” – será plenamente realizada, e de forma gloriosa experimentarei a verdade desta palavra: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo alegrai-vos” (Fl 4:4).
Da mesma forma os santos do passado fizeram sua jornada espiritual. No entanto, estas linhas também representam o que eu mesmo tenho experimentado e ardentemente espero. Na verdade, ao escrever esta última parte, eu me encontrava com lágrimas de regozijo. Suponho, porém, que você, que é salvo, possui o mesmo sentimento em relação à volta do Senhor Jesus. Aqueles que são lavados pelo sangue de Jesus são, naturalmente, otimistas para com a vida. Mas, onde você, que não possui a segurança de estar salvo, passará a morte eterna? Por favor, considere este assunto.
(Watchman Nee)
















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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DANO ESPIRITUAL

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Há áreas em nossas vidas em que, no nosso esforço para fazer o certo acabamos errando, tão errado que chegamos ao ponto de dano espiritual. Isso acontece em situações como:

1. Quando na nossa determinação de ser ousados nos tornamos atrevidos.

2. Quando no nosso desejo de tornar francos nos tornamos grosseiros.

3. Quando no nosso esforço para ser atenciosos nos tornamos desconfiados.

4. Quando queremos nos tornar sérios, mas tornamos sombrios.

5. Quando desejamos ser cuidadosos, mas viramos fiscalizadores.

A. W. Tozer from That Incredible















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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

É possível ter fé sem pertencer a uma religião?

É difícil explicar para você minha fé, já que você está sob uma carga muito grande de uma concepção de fé associada a uma religião. A fé da qual lhe falo é aquela que existe independente de existirem cristãos no mundo (ou igrejas, ou congregações, ou denominações...). É a fé em Cristo, não em cristãos. Por isso achei apropriada a história de José e Maria, que seguiam os irmãos pensando que com isso estavam onde Cristo estaria. (Lucas 2)

Não tentaria explicar isso para uma pessoa que seguisse uma religião cristã numa fé genuína, mas sem muito entendimento, porque isso poderia abalar sua fé, mas você é uma pessoa esclarecida. Não deixe o cérebro do lado de fora quando vai se congregar. Deus nos dá discernimento para compreender a Sua Palavra através do Seu Espírito Santo, e não devemos aceitar cegamente o que alguém diz ser a Palavra de Deus, só porque a pessoa fala com voz solene e diz estar falando em nome do Senhor.

(DT 18:20) - "Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá."

A única referência que temos hoje para saber se alguém está falando algo de acordo com a Palavra de Deus é a própria, e não a presunção do que se diz profeta em afirmar que o faz com tal autoridade. Como eu já disse, os varões de Beréia foram chamados de mais nobres porque compararam o que ouviram com as Escrituras. Isso você deveria fazer. Não confie em seus sentimentos, porque os sentimentos são uma manifestação das emoções que podem ter sua origem na carne. Ficamos profundamente tocados por um filme, mas isso não tem nada de real.

(1PE 4:11) - "Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus... para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre."

O fundamento de sua fé deve ser Cristo, não os cristãos ou uma organização cristã. Na Palavra de Deus não existe algo como uma igreja que ensina. Isso é um erro importado do romanismo, já que contraria até mesmo a ordem estabelecida por Deus de que as mulheres não deviam ensinar doutrina. E a igreja é, em tipo, uma mulher, a noiva. É o Espírito Santo que ensina, fazendo com que compreendamos Sua Palavra. Há aqueles que ministram a Palavra, que "profetizam", mas não no sentido usado por muitas denominações, algo como alguém que está sendo canal direto da voz de Deus. Os apóstolos e profetas foram dados para estabelecer o fundamento do qual Cristo é a Pedra principal, mas hoje não há mais apóstolos e profetas no sentido dos doze ou de Paulo. Quem profetiza hoje é quem fala do que está na Bíblia, não quem recebe alguma revelação "inédita".

Ef 3:4, 5 -" Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;"

Ef 2:19-22 -" Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito."

A Igreja (não uma denominação, mas o Corpo formado por todos os lavados pelo sangue do Cordeiro, todos os que verdadeiramente crêem em Cristo) está sendo edificada com as pedras que são os salvos sobre um alicerce que foi construído há 2 mil anos e é formado pelos apóstolos e profetas do Novo Testamento e pelo próprio Cristo. Ninguém coloca pedras do alicerce nas paredes. Se alguém hoje se declara ter a autoridade dos apóstolos e profetas do alicerce, vai ter que explicar isso direitinho para o Senhor quando chegar a hora. É um usurpador de uma autoridade que Deus não deu a ninguém. Profetizar hoje não é no sentido de trazer uma revelação inédita, mas apenas de "proferir" o que os apóstolos e profetas já disseram no N.T.

Preocupei-me quando você disse que segue uma religião. Há uma diferença enorme entre seguir uma religião e seus preceitos e seguir a Cristo. Na primeira, você tem um compromisso com algo que os homens criaram, ainda que tenham criado dizendo-se dirigidos por Deus, que ouviram uma voz, que tiveram uma revelação etc. A maioria das religiões e denominações que estão por aí começaram assim e você nunca estará segura se seguir esse tipo de "revelação" sem conferir tim-tim por tim-tim na Palavra de Deus.

Uma vez um judeu me disse que se Cristo fosse realmente o Messias, os mestres de sua religião teriam ensinado assim. Mas como os tais mestres não ensinavam assim, ele continuava no judaísmo. Como se a única responsabilidade recaísse sobre os tais mestres (esses tem responsabilidade maior), mas a responsabilidade por crer é individual. É a alma individual que está em jogo.

É complicado explicar a você em quê eu creio, porque você está bastante condicionada a associar fé com um lugar, um templo, uma congregação. Eu continuaria crendo igual mesmo que fosse o único cristão na face da terra, porque o fato de me reunir com outros cristãos é só isso, uma reunião de comunhão e adoração, não uma associação que crie ou mantenha um dogma para ser crido por todos sob seu teto.

Tanto é que na maioria dos lugares onde irmãos assim se reúnem, o fazem na casa de alguém, numa escola ou (como acontece numa localidade no Egito, onde reuniões cristãs são proibidas) num barco no meio do Nilo. Não existe uma organização, apenas pessoas que se reúnem num lugar, portanto não enxergue isso como uma religião que eu siga ou uma igreja da qual eu seja membro.

Para mostrar a você que a salvação nada tem a ver com alguma religião da qual a pessoa se faça membro, gostaria de lembrar que Deus é o Criador de todas as coisas, e sem Ele seria impossível nós existirmos. Dependemos dEle continuamente. E o mais maravilhoso de tudo é que Deus, sendo nosso Criador, desejou ter comunhão com as Suas criaturas. Você pode imaginar o que é termos comunhão com Aquele que criou todo este universo, com suas incontáveis estrelas? Maravilhoso, não é mesmo?

E Deus não apenas quis Se revelar ao homem, mostrando o Seu poder na imensidão das coisas criadas, como também nos legou a Sua Palavra, a Bíblia, escrita por cerca de 40 homens inspirados por Deus, ao longo de aproximadamente 1600 anos; homens estes que viveram em três continentes diferentes, vieram de origens desde a mais simples até a mais elevada, e nos legaram este livro escrevendo partes em Aramaico, outras em Hebraico e outras (a maior parte do Novo Testamento) em Grego. E neste mosaico de línguas, costumes, eras e origens destes escritores, encontramos uma harmonia e continuidade que só fazem demonstrar que um grande Maestro esteve por trás dessa singular orquestra.

Mas Deus não parou aí. Não se contentando em nos revelar a Sua Palavra, Ele mesmo se fez Homem e desceu a este mundo, vindo para os que eram Seus. Jesus Cristo, Deus feito homem; o ÚNICO homem perfeito, o ÚNICO sem pecado. Mas, Aquele que devia ter recebido com honras e total sujeição por parte de todos, foi o mais humilhado e desprezado dos homens, chegando a ser entregue, inocente que era, para morrer como um vil criminoso numa cruz (que era a pena de morte para ladrões e criminosos).

Porém, por trás de tudo havia o propósito de Deus, que havia criado o homem para com ele ter comunhão, mas que viu Sua criatura desejar seguir seus próprios caminhos e seus próprios pensamentos. O homem caiu em pecado, que é em suma o desejo de viver independente de Deus, tendo tudo dirigido por suas próprias idéias e pensamentos. Rebeldia, enfim.Deus nos revela que ao longo dos séculos tentou de todas as maneiras trazer o homem para junto de Si, sempre em vão pois Seus profetas eram mortos e aqueles que O seguiam eram desprezados. Até que Deus se fez carne, na Pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, em Quem o desprezo humano chegou ao seu ápice.


Aquilo que poderia parecer a ruína completa, Deus transformou em vitória pois na cruz Jesus Cristo tomou sobre si o pecado de todos os que nEle crêem, morrendo ali como um réu condenado no lugar do pecador. Foi assim satisfeita a justiça. O pecado, que era uma afronta contra Deus, foi julgado na Pessoa de um substituto do pecador. E de ora em diante, todo aquele que crê em Jesus Cristo e O aceita como Salvador, é perdoado de todos os pecados e tem sua entrada assegurada no Céu.

Como pode ver, até aqui não falei de nenhuma religião, e nem falarei pois não pertenço a nenhuma. Pertenço a Cristo e isto é o que importa. Não basta ir a alguma igreja, ou mesmo ter tido um nascimento em um lar cristão para entrarmos no reino de Deus. O Senhor Jesus afirmou, dirigindo-se a Nicodemos que era um homem extremamente religioso e zeloso de agradar a Deus, "não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos e nascer de novo. Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3.3,7). Trata-se, evidentemente de um nascimento espiritual. Nicodemos queria saber como receber esse novo nascimento, ao que o Senhor respondeu: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).

Há pessoas que acreditam que apenas uma religião leva a Deus, porque o que acreditam na verdade não é no poder do sangue derramado na cruz, mas na capacidade do homem em obedecer a uma lista de leis e regras (diferem entre as religiões). O raciocínio é simples. Se a religião tal tem a lista de regras mais correta, obviamente essa é a religião de Deus e só será salvo quem estiver ali, já que entre as regras listadas está a regra de estar ali. Parece familiar a você?

Fazer isso é um terrível pecado, é usurpar a Deus o direito de salvar com base na suficiência completa do sacrifício de Seu Filho na cruz. É dizer que Cristo não seria suficiente para salvar se não existisse a religião tal. É também dar ao ser humano uma participação no crédito de sua própria salvação. Se fui eu quem segui direitinho as regras, então palmas para mim e algumas para Cristo. É negar que nossa natureza seja tão vil que ainda poderíamos encontrar algo nela capaz de seguir regras e mandamentos. É dividir a glória de Deus com os homens e, o que é mais perverso, fechar o caminho a Cristo para alguém que não tem acesso a uma determinada religião. Você coaduma com um pensamento assim? Uma religião que estabeleça algum fundamento de salvação além do próprio Cristo - seja esse fundamento uma lista de regras ou a necessidade de ser membro da tal religião - não é de Deus.

(1CO 3:11) - Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que JÁ ESTÁ POSTO, o qual é Jesus Cristo.


Quando foi posto o fundamento sobre o qual você alicerçou sua fé? Se foi há 2 mil anos, é o mesmo sobre o qual cristãos convertidos ao longo dos séculos colocaram sua fé. Se é um que teve uma data de fundação posterior, não é um fundamento colocado por Deus, porque NINGUÉM pode estabelecer outro.

Há ainda pessoas que pensam que todas as religiões levam a Deus. O Senhor Jesus afirmou: "EU SOU o caminho, a verdade e a vida. NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM" (João 14.6). Na realidade nenhuma religião leva a Deus pois o Senhor afirmou que NINGUÉM vai ao Pai a não ser por intermédio dEle. Só o Senhor Jesus é o caminho; só Ele é a verdade; só Ele é a vida. Pelo menos foi isso o que disse. E os que crêem nEle devem crer também nas Suas palavras.

Precisamos da salvação porque somos pecadores, e não nos tornamos pecadores quando prejudicamos a alguém. Prejudicamos alguém PORQUE SOMOS PECADORES. E somos pecadores porque herdamos uma natureza pecaminosa assim como alguém recebe uma herança e não fez nada para ganhá la. Deus afirma em Sua Palavra: "TODOS pecaram e destituidos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). Isso inclui eu e você.


Tenha em mente que não é o que achamos a nosso respeito, mas o que Deus diz em Sua Palavra. Isto é o que conta. Se eu estacionar meu carro em local proibido, de nada adiantará dizer ao guarda que não vi a placa de proibição. A placa estava lá, o guarda tem autoridade suficiente para me considerar um transgressor da lei, e serei castigado com uma multa quer goste, quer não. E se Deus diz em Sua Palavra que TODOS pecaram, devemos baixar nossa cabeça e em temor e tremor dizer convicto: Sou um pecador. Quer sinta isso, quer não. Ele declarou; devo aceitar.


Certa vez um conhecido pregou o evangelho para algumas pessoas e depois um homem se aproximou dele dizendo que havia gostado da mensagem e que gostaria de receber a vida eterna. Ele então lhe perguntou: "Você é pecador?" ao que o homem respondeu que não, que sempre havia sido honesto, trabalhador e nunca fizera mal a ninguém. "Então não há salvação para você" foi a resposta que ouviu. "Por que não?" "Porque Deus diz: Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo paras salvar PECADORES (1 Timóteo 1.15); Se você não é pecador, não há salvação, pois Ele veio salvar pecadores!"

Há ainda os que acreditam que são salvos pela fé, mas se mantém salvos pelas obras, pelo seu andar e obediência a uma lista de preceitos. Enquanto não confiaram em si mesmos para entrar na salvação, acabam vivendo em confiança própria na hora de mantê-la.

Em João 3:16 lemos:"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". O que diz aí? "...para que todo aquele que não faz tal e tal coisa não pereça? Certamente que não é assim que está. Diz apenas "para que todo o que nele (em Cristo) CRÊ"!

O apóstolo Paulo escreveu uma carta aos crentes da Galácia, os quais afirmavam que para ser salvo era necessário não apenas crer em Cristo, mas também guardar a Lei, ou seja, praticar determindas obras. A eles Paulo responde: " Ó insensatos gálatas... Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?" Gl. 4:9,10.

Só Cristo pode nos salvar pois morreu na cruz sendo castigado por Deus Pai no lugar do pecador. Todo aquele que nele crê tem a vida eterna, está salvo eternamente. E isso não depende do que fazemos ou deixamos de fazer, mas do que Cristo fez; "e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef. 2:8). Portanto, a nossa salvação depende EXCLUSIVAMENTE de Cristo e de Sua obra; não depende de nós pois se dependesse de nós, a glória seria nossa. Mas, graças a Deus, não depende de nós que somos pecadores e sempre propensos a pecar.


Quando um pecador vem a Cristo, arrependido de seu estado pecaminoso, isto só acontece por obra do Espírito Santo em seu coraçãio, pois é o Espírito Quem nos convence do pecado (João 16:8). Então, pela fé, o pecador crê que Cristo tomou o seu lugar na cruz carregando o seu pecado (do pecador).

Quando o pecador assim crê, Deus lhe dá a salvação que é completa; Deus lhe dá o perdão que também é completo e esta pessoa nunca mais perderá a salvação, pois é um dom de Deus (Ef. 2:8) e nunca lhe será tirada por Deus "porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" (Rm. 11:29). Deus não "tira" a salvação do crente, e ninguém mais pode fazê lo "porque estou bem certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor!" (Rm. 8:38,39) Se leu o texto "NUNCA!" que lhe indiquei, terá visto isso.

Bom, acho que escrevi demais. Minha preocupação é sincera, creia-me. E pondere isso à luz da Palavra de Deus (não à luz do que eu ou outra pessoa disser), pedindo que Deus mesmo esclareça a você. Talvez Ele o faça como fez comigo, quando participava de uma denominação (batista) algum tempo após minha conversão. Os absurdos ditos por um pastor enviado para me demover da idéia de que devia crer apenas na Palavra de Deus e não na denominação, foram as mesmas coisas que Deus usou para mostrar que não devia estar ali.

(1CO 14:29) - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.

Outra vez, não deixe o cérebro na porta. Deus ordenou que o que for falado seja julgado e o padrão que temos para tal julgamento é a Palavra de Deus e Seu Santo Espírito que habita no crente.




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domingo, 30 de agosto de 2009

IDENTIFICAÇÃO

À medida que o nosso pensamento move-se das verdades Vicárias (nascimento), em direção às verdades sobre a Identificação (crescimento), seria bom considerar brevemente o que líderes, honrados por Deus através dos anos, têm a dizer sobre a Identificação, como exposto em Romanos 6.

Evan H. Hopkins: “O problema do crente que conhece a Cristo como sua Justificação não é a culpa associada ao pecado, mas o poder dominador do pecado. Em outras palavras, não é do pecado como uma carga ou uma ofensa, que ele procura ser liberto – pois vê que Deus já o absolveu completamente da acusação e da penalidade do pecado – mas é do pecado como um mestre. Para conhecer o caminho proposto por Deus para a libertação do pecado como um mestre, ele deve apreender a verdade contida no capítulo 6 de Romanos. Lá vemos o que Deus tem feito, não com os nossos pecados – questão que o Apóstolo trata nos capítulos anteriores – mas conosco mesmos, os agentes e escravos do pecado. Ele colocou o nosso velho homem – nosso eu original – onde Ele colocou o nosso pecado, a saber, na Cruz com Cristo. ‘sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem’ (Romanos 6:6). Na cruz o crente vê que, não apenas Cristo morreu por ele – substituição – mas que ele morreu com Cristo – identificação.” (Reflexões sobre Vida e Piedade, p.50).

Andrew Murray: “Da mesma forma que Cristo, o crente também morreu para o pecado; ele é um com Cristo na semelhança da Sua morte (Romanos 6:5). E como o conhecimento de que Cristo morreu para o pecado para nossa expiação é indispensável para a nossa justificação, assim o conhecimento de que tanto Cristo quanto nós com Ele na semelhança da Sua morte, estamos mortos para o pecado, é indispensável para a nossa santificação” (Como Cristo, p.176).

J.Hudson Taylor: “Como tenho sido feliz, desde que Cristo passou a habitar em meu coração pela fé! Estou morto e fui sepultado com Cristo – ah, e ressuscitei também! E agora Cristo vive em mim, e ‘esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim’. Nem deveríamos nós olhar para esta experiência, estas verdades, como se fossem pequenas. Elas são o direito de nascença de cada filho de Deus, e ninguém pode desprezá-las sem desonrar nosso Senhor” (O Segredo Espiritual, p. 116).

Wm.R.Newell: “Àqueles que se recusam ou negligenciam considerar-se mortos para o pecado como Deus exige, colocamos a seguinte questão: Como vocês são capazes de crer que Cristo realmente levou a culpa dos seus pecados e que vocês não os encontrarão no dia do Julgamento? É apenas a Palavra de Deus que diz que Cristo levou os nossos pecados em Seu próprio corpo sobre a cruz. E é a mesma Palavra que nos diz que nós, conectados com Adão, morremos com Cristo, que nosso velho homem foi crucificado, que desde que estamos em Cristo compartilhamos Sua morte para o pecado e assim precisamos considerar nossa presente relação com o pecado em Cristo – como aqueles que estão mortos para ele, e vivos para Deus” (Romanos, Versículo por Versículo, p. 227)

Lewis Sperry Chafer: “O tema sob consideração está relacionado com a morte de Cristo como aquela morte está relacionada com os julgamentos divinos da natureza pecaminosa nos filhos de Deus. A necessidade para tais julgamentos e a sublime revelação de que esses julgamentos estão agora completamente realizados para nós é apresentada em Romanos 6:1-10. Esta passagem é o fundamento como também a chave para a possibilidade de ‘andar no Espírito’” (Aquele que é Espiritual, p.154).

Ruth Paxson: “O velho ‘EU’ em nós foi judicialmente crucificado com Cristo. ‘Morrestes’ e a vossa morte data da morte de Cristo. ‘O velho homem’, o velho ‘eu’ na consideração de Deus foi levado à cruz com Cristo e crucificado e foi levado à tumba com Cristo e sepultado. A segurança da libertação da esfera da ‘carne’ e do destronamento do ‘velho homem’ repousa sobre a apreensão e na aceitação deste fato da co-crucificação” (A Vida em um Plano Superior , Vol. II, pp. 78, 79).

Watchman Nee: “Nossos pecados foram tratados pelo sangue, nós mesmos somos tratados pela cruz. O sangue busca o nosso perdão, a cruz procura a libertação do que somos em Adão. O sangue pode remover os meus pecados, mas não pode remover o meu velho homem: Eu preciso que a cruz me crucifique – o pecador” (A Vida Cristã Normal).

L.E.Maxwell:
“Os crentes em Cristo foram unidos a Ele na cruz, unidos a Ele na morte e na ressurreição. Nós morremos com Cristo. Ele morreu por nós e nós morremos com Ele. Este é um grande fato, verdadeiro para todos os crentes.” (A Vitória Cristã, p. 11).

Norman B. Harrison: “Esta é a marca distintiva do Cristão – a experiência da Cruz. Não apenas que Cristo morreu por nós, mas que nós morremos com Ele. ‘sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem’ (Romanos 6:6)” (Seu Lado versus Nosso Lado, p. 40).

Norma F. J. Huegel: “Se o grande Lutero, com sua excitante mensagem de justificação pela fé, tivesse com Paulo avançado de Romanos 5 para Romanos 6 com suas espantosas declarações relativas à posição de identificação do pecador agora justificado com Seu senhor crucificado, não estaria um sufocado Protestantismo em um terreno mais elevado hoje? Não estaria o Protestantismo livre de sua ulcerosa carnalidade?” (A Cruz de Cristo, p. 84).

Alexander R. Hay: “O crente foi unido com Cristo em Sua morte. Nesta união com Cristo, a carne, ‘o corpo do pecado’ – o ser completamente caído e arruinado pelo pecado com sua inteligência, vontade e desejos – é julgado e crucificado. Pela fé, o crente considera-se (contabiliza-se) ‘morto para o pecado’ (Romanos 6:3-14)” (Ordens do N. T. para a Igreja & Missionários, p. 310).

T. Austin-Sparks:
“A primeira fase de nossa experiência espiritual pode ser uma grande e transbordante alegria, com um maravilhoso sentimento de emancipação. Nessa fase, coisas extravagantes são ditas freqüentemente em relação à libertação total e à vitória final. Então pode ser que venha, e freqüentemente vem, uma fase na qual o conflito interno é o resultado principal. Pode ser algo muito parecido com a experiência de Romanos 7. Isso levará, sob a mão do Senhor, ao conhecimento completo do significado da identificação com Cristo, como em Romanos 6. Feliz o homem que tem sido instruído nisso desde o princípio” (O que é o homem? p. 61)

Jesse Penn-Lewis: “Se a diferença entre ‘Cristo morrendo por nós’ e ‘nós morrendo com Ele’, não for reconhecida, entendida e aplicada, pode-se afirmar seguramente que o Eu ainda é o fator dominante na vida” (Memória, p. 26).

Wm. Culbertson: “Quem morreu na cruz? É claro, nosso bendito Senhor morreu na cruz; mas quem mais morreu lá? ‘sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos’ (Romanos 6:6-8)” (A Provisão de Deus para uma Vida Santa, p. 46).

Reginald Wallis: “Deus diz com efeito, ‘Meu filho, como você confiou na obra vicária do Senhor Jesus Cristo para a tua salvação, dê agora mais um passo e considere a Sua obra representativa para a tua vitória dia a dia’. Você crê que o Senhor Jesus morreu pelos teus pecados porque Deus assim o diz. Dê agora o próximo passo. Aceite pela fé o fato seguinte de que você morreu com Ele, isto é, que o seu ‘velho homem foi crucificado com Ele’” (A Nova Vida, p. 51).

James R. McConkey: “Porque Ele morreu ‘a morte já não tem domínio sobre Ele’ e, por causa da nossa união com Ele, ‘o pecado não terá domínio sobre vós’, embora esteja presente em nós. ‘Considerarmo-nos’ mortos para o pecado em Jesus Cristo não faz disso um fato – isso já é um fato através da nossa união com Ele. Nossa consideração de que isso é verdadeiro apenas nos faz começarmos a perceber o fato em nossa experiência diária.” (O Caminho da Vitória, p. 16).

"Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida."(1 João 5:12)

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Caminho, A Verdade e A Vida é uma pessoa




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“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” diz o Senhor Jesus. Somos informados de forma clara que o caminho que Deus provê é Cristo, a verdade que Deus revela é Cristo e que a Vida que Deus concede, é , do mesmo modo, Cristo. Jesus é o nosso caminho, nossa verdade e nossa Vida. É através de Jesus que vamos ao Pai. No coração de Deus, aquilo que está relacionado a Ele é Jesus. Ele não nos deu muita coisa fora de Jesus.
Em assuntos espirituais,freqüentemente lidamos com questões que se tornam vazias e sem qualquer utilidade espiritual para nós. Precisamos então pedir a Deus que abra nossos olhos de modo que possamos conhecer Jesus. A essência do cristianismo reside no fato de sua fonte, profundidade e riqueza estarem vinculadas ao conhecimento do Filho de Deus. Não importa o quanto sabemos de doutrinas, métodos ou poder; o que realmente importa é conhecer o Filho de Deus.

O CAMINHO

Disse Jesus ; “Eu sou o caminho”. A palavra caminho também significa método. Então Jesus é o caminho pelo qual chegamos a Deus e o método que também alcançamos a Deus. Tendo a Ele, temos o caminho; possuindo-O, possuímos o método. Esse caminho nada mais é do que o próprio Cristo. Não é um método qualquer fora dele.
Alguns cristãos estão à procura de novos métodos espirituais. Certa vez, depois de ouvir uma mensagem a respeito da vitória através de Cristo e não por esforço próprio, um irmão disse ao pregador: “Por muitos anos tenho sido constantemente derrotado mas hoje está resolvido”. Ao que o pregador perguntou : “E como você sabe disso?”. O irmão respondeu : “Porque agora creio Ter achado um caminho para a vitória, Louvado seja Deus porque achei um método! A vitória é através do Senhor, não através de mim mesmo”. O pregador respondeu : “Se tudo que você achou foi um caminho para a vitória, então você vai ser derrotado novamente, porque o caminho e o método é o próprio Jesus. Deus não nos dá um caminho, Ele nos dá Jesus”.
Pela graça de Deus, um cristão tem seus olhos abertos para ver que tipo de pessoa ele é; portanto, ele se submete e crê no Senhor, confiando que o Senhor fará aquilo que ele não pode realizar sozinho. Mais tarde, porém, um outro cristão, ao ouvir o testemunho do primeiro, também pede a Deus para iluminá-lo para descobrir sua incapacidade. Ele também sabe que deve crer em Deus e que humildemente deve abandonar seu eu. No entanto, estranhamente ele não recebe a libertação que o primeiro experimentou. Como se explica isso? A razão é que o primeiro irmão possui uma fé viva que o capacita tanto a tocar como crer no Senhor, enquanto segundo está meramente copiando uma fórmula, ou seja, ele tem um método e não o Senhor.
Todas as coisas espirituais fora de Cristo são mortas. Não é porque alguém tenha aprendido uma série de métodos, que tal pessoa é um cristão, uma vez que as pessoas se tornam filhas de Deus através do novo nascimento, e não pelo aprendizado.

A VERDADE

A verdade não se refere a palavras a respeito de Cristo; Ele próprio é que é a Verdade. Freqüentemente, os cristãos consideram o ensino como verdades, embora a verdade seja uma pessoa e não algo mais.
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8:32). Se verificarmos nossa experiência, verificaremos que jamais alguma verdade nos libertou. Podemos Ter falado de doutrinas anos a fio, e, ainda assim não enxergarmos nada. Se nossas palavras se resumem a mera doutrina, estamos manuseando algo morto, tendo como resultado algo artificial, sem vida.
Certa vez um irmão ficou ofendido com outro. Ele não tolerou uma ofensa e repreendeu furiosamente o irmão que o ofendera. Sentiu que deveria procurar o irmão e pedir perdão. Mas quando se lembrava da ofensa e fúria reacendia. Mesmo assim considerava que deveria pedir perdão. Começou a Escrever uma carta e por muitas vezes parou com a fúria em seu coração. Ate que um certo dia conseguiu terminá-la e postar no correio, porém a ira ainda estava em seu coração. Se ele encontrasse aquele irmão, poderia até mesmo cumprimentá-lo e apertar sua mão, mais no sue íntimo o problema estava lá. Ou seja, sua ação foi resultado da doutrina e não de vida.
A VIDA

Devemos deixar bem claro aqui que as obras não são vida porque vida não resulta de esforço, vida é o próprio Cristo. Como as pessoas se esforçam para serem cristãs! Como nos cansamos com este esforço diário. Quão pesadas são as doutrinas que cobram de nós humildade, mansidão, perdão, paciência e santidade. Elas nos esgotam, literalmente. Muitos consideram que ser cristão é uma tarefa difícil. Quanto mais eles tentam, mais difícil a tarefa se torna. Depois de haver tentado por algum tempo, ainda não agem como cristãos. Irmãos, se Cristo não for a nossa vida, nós mesmos teremos que realizar as obras; mas se Ele for a vida para nós, não viveremos em esforço contínuo e vão.
Um erro muito grave é considerar a vida com algo que devemos conseguir por esforço. Devemos deixar bem claro que a vida flui naturalmente resultando em obras, mas as obras não substituirão a vida. Temos pessoas que tem um bom temperamento, raramente causam problemas, são gentis e nunca discutem; mas não se pode dizer que tenham vida espiritual rica. Se essas virtudes procedem de sua natureza humana, não são vida, pois elas não vêm de Cristo.
O que é a Vida? A vida é mais profunda que pensamentos e emoções. Tanto pensamento quanto emoções são coisas externas, O que então a vida? O senhor Jesus disse : “Eu sou a vida”.
Não devemos nos precipitar em concluir que encontramos a vida quando tudo o que encontramos é uma atmosfera espiritual excitante. A experiência tem mostrado que muitos daqueles que são especialistas em criar um atmosfera excitante conhecem muito pouco ao Senhor. Muitas pessoas se emocionam facilmente, na verdade, conhecem muito pouco o Senhor. Somente Cristo é a vida, nada mais.
À medida que O conhecemos, tocamos a vida. Na presença de Deus devemos ver o significado de Cristo como a nossa vida. Aqueles que se emocionam facilmente ou que são demasiamente inteligentes não são necessariamente pessoas que conhecem o Senhor. Conhecê-lo requer uma visão espiritual.
Extraído de : "Cristo, a essência de tudo que é espiritual." Watchman Nee. Editora dos Clássicos

domingo, 26 de julho de 2009

"Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão (Jesus Cristo)em espírito vivificante" ( 1Co 15:45)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

JESUS, SOMENTE JESUS!

JESUS, SOMENTE JESUS!

Desejo falar-lhes a respeito de Jesus, e só de Jesus. Muitas vezes ouço pessoas dizerem: "Eu gostaria de receber a cura divina, mas eu não consigo". Outros dizem: "Recebi". Se alguém lhes pergunta: "O que é que você recebeu?" Em geral respondem: "Recebi a benção." Ou poderia ser: "Recebi a teoria". Algumas vezes será: "Recebi a cura", e outras vezes "Recebi a santificação". Eu porém, louvo a Deus porque fomos ensinados que o alvo não é a benção, nem a cura, nem a santificação; não é uma coisa que nós precisamos, é algo melhor. É da pessoa de Cristo, Jesus mesmo.

JESUS MESMO! NÃO UMA COISA Quantas vezes se faz menção disso em sua Palavra! "Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças"; ou "Carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados". É da pessoa de Jesus Cristo que necessitamos. Muitos tem uma idéia certa mas não passa disso. Põem uma coisa na cabeça, na mente e na vontade, porém, não a Pessoa - Jesus - na vida e no espírito, porque tem apenas aquilo que é a expressão exterior, o símbolo da realidade espiritual. Certa vez, vi uma cópia da Constituição dos Estados Unidos, habilmente gravada em uma placa de cobre, de forma que, quando se olhava para ela de perto não se via nada além das palavras gravadas, porém, quando se olhava à distância, via-se perfeitamente a figura de George Washington. A imagem dele sobressaia de entre as letras, e via-se a pessoa e não as palavras e idéias. Então pensei "Esta é a maneira certa de se olhar para as Escrituras e compreender os pensamentos de Deus - ver nelas a face do amor, brilhando intensamente; não as idéias, nem as doutrinas, mas o próprio Jesus, a vida e a fonte e a presença sustentadora de toda a nossa existência". Orei durante muito tempo para ser santificado, e algumas vezes pensei que alcançara a benção. Certa ocasião senti algo e me agarrei desesperadamente àquele sentimento com medo de perde-lo. Fiquei acordado a noite inteira temendo que aquela sensação se desvanecesse, e é claro que ela se dissipou diante da sensação seguinte, diante de uma nova disposição de espírito. Sem dúvida eu a perdi porque não me apegara a Ele, a Jesus. Estivera a recolher gotas de água do reservatório, quando poderia ter estado, todo aquele tempo, a receber dEle a plenitude, através dos canais abertos. Eu ia às reuniões e ouvia pessoas falarem a respeito de alegria. Pensei até que já possuía alegria, mas não conseguia conserva-la porque não fizera dEle a minha alegria.

O CONSTANTE SUPRIMENTO DE TUDO Finalmente, Ele me disse mansamente: "Meu filho, receba apenas a mim, e deixe-me ser em você o constante suprimento de tudo - Eu mesmo". Quando finalmente deixei de me preocupar com a minha santificação e minha experiência em relação à mesma e levantei os olhos para o Cristo em mim, encontrei no lugar de uma experiência, um Cristo maior do que a necessidade do momento, um Cristo que tinha tudo de que eu precisava, e que me fora dado de uma vez por todas. E quando O vi assim, senti-me plenamente recompensado. Tudo estava bem, para sempre. Porque eu não tinha apenas o que podia possuir naquele instante, mas também tinha nEle tudo o que haveria de precisar na hora seguinte, no dia seguinte e assim por diante, até o ponto em que, às vezes, tenho um vislumbre do que será daqui a um milhão de anos quando "os justos resplandecerão como o sol, no Reino de Seu Pai" (Mt 13:43). E terão "toda a plenitude de Deus". Assim, pensei que a cura seria apenas uma benção; o Senhor me pegaria como um velho relógio estragado, daria corda e me poria a funcionar. Mas não foi nada disso. Descobri que o certo era Ele entrar em mim, e dar-me o que eu precisava para aquele momento. Eu queria ter um grande estoque de bênçãos, de forma que pudesse sentir-me rico; um estoque que durasse muitos anos, para não precisar depender dEle no dia seguinte, mas jamais Ele me concedeu isto. Nunca recebi mais santidade ou cura do que a que necessitava no momento.


MOMENTO APÓS MOMENTO Ele me disse: "Filho meu, você precisa vir a mim para receber até a respiração; eu o amo muito, e desejo que você venha a mim todo o tempo. Se eu lhe desse um grande suprimento, você viveria sem mim e não me buscaria tantas vezes; assim você tem de vir a mim a cada segundo, e inclinar-se ao meu peito a cada momento". Ele me deu uma grande fortuna, colocou milhares e milhões a meu crédito, e me deu um talão de cheques com esta condição, para o uso: Você nunca poderá retirar mais do que precisa para o momento. E cada vez que um cheque se fizer necessário, haverá nele a assinatura de Jesus, e isto lhe dará maior glória, e conservará o seu nome diante do mundo celestial, e Deus será glorificado em seu filho. Tive que aprender a receber dEle, a cada instante, minha vida espiritual, respirá-Lo ao mesmo tempo em que inspirava o meu "eu" ao exalar. Assim a cada momento, nós precisamos receber alento para o corpo e para o espírito. Alguém poderá dizer: "Não é uma escravidão terrível, ficar sempre amarrado assim?" O quê? Amarrado a alguém a quem se ama, ao seu maior amigo? Não! Acontece naturalmente, como uma fonte a jorrar, sem esforço; na verdade, a vida é sempre fácil e transbordante. E agora, graças a Deus, eu tenho a Ele; não apenas para o total da minha capacidade do momento, mas também para o que eu não preciso no momento, mas de que terei necessidade, à medida que me encaminho para a eternidade que está diante de mim. Sou como uma garrafa no mar, o mar está na garrafa, e a garrafa está no mar; assim como eu estou em Cristo e Cristo está em mim. Contudo, além daquela garrafa cheia no mar, há um oceano inteiro; a diferença é que a garrafa teria de ser enchida de novo, a cada dia.


O QUE PENSA DE JESUS Agora a pergunta que está diante de nós não é: "o que você pensa dessa benção, e o que você pensa da cura divina?" mas "o que você pensa de Cristo". Houve uma época em minha vida em que havia algo entre mim e Cristo. Quero ilustrar isto narrando um pequeno diálogo que tive com um amigo que me disse: - Você foi curado pela fé? - Não disse eu, "fui curado por Cristo"! Qual a diferença? Há uma grande diferença. Houve um período em que até mesmo a fé parecia interpor-se entre mim e Cristo. Eu pensava que precisava elaborar minha fé, por isto esforcei-me para adquiri-la. Por fim, pensei que já a tinha; se eu pusesse todo o meu peso sobre ela, agüentaria. Quando pensei que tinha fé, disse: "Cura-me". Estava confiando em mim mesmo, em meu próprio coração, em minha própria fé. Estava pedindo ao Senhor para fazer algo por mim, devido a algo que havia em mim e não devido ao poder que havia nEle. O Senhor permitiu que o diabo provasse a minha fé, e o diabo a devorou como um leão rugindo; fiquei tão quebrantado que pensei que não tinha mais fé nenhuma. Deus permitiu que ela me fosse tirada, até o ponto em que senti que não havia mais fé em mim. Então pareceu-me que Deus me falava: "Não se preocupe, meu filho, você nada tem, mas eu sou o perfeito amor, eu sou a fé, eu sou o poder, eu sou a vida, eu sou a preparação para a benção e eu sou também a benção. Eu sou tudo para sempre". É apenas possuir a "fé de Deus" (Mc 11:22 - margem). "E esse viver que agora tenho na carne vivo", não pela fé no filho, mas "pela fé do filho de Deus" (Gl 2:20).


NÃO É A SUA FÉ É isto. Não é a sua fé. Você não tem em si próprio mais fé do que vida ou qualquer outra coisa. Você não tem nada a não ser vacuidade, e precisa ser tão somente receptivo e estar disposto a permitir que Ele faça tudo. Você tem de assumir a fé dEle, bem como a vida e a saúde dEle, e precisa simplesmente dizer: "Vivo pela fé do filho de Deus". Minha fé não vale nada. Seu eu tivesse de orar por alguém, não dependeria absolutamente da minha fé. Eu diria: "Eis-me aqui, Senhor. Se queres que eu seja o canal de benção para esta pessoa, sopra em mim, sopra em mim tudo de que preciso". É simplesmente Cristo, só Cristo. O seu corpo está submisso a Cristo para que ele possa assim habitar em você e operar através de você? O Senhor Jesus Cristo tem um corpo, assim como você, só que o dEle é perfeito; não é um corpo de homem, mas do filho do homem. Você já pensou porque Ele é chamado de "o Filho do Homem". O filho do homem, significa que Jesus cristo é o único homem típico, universal, que tudo abrange e tudo inclui.. Jesus é o único que contém em si tudo o que o homem precisa ter. Tudo está em Cristo. Toda a plenitude da divindade e a plenitude de uma perfeita humanidade foram encarnadas em Cristo, e ele permanece agora como a soma de tudo o que o homem necessita. O Espírito dEle é tudo o que o seu espírito precisa, e Ele realmente nos dá a si próprio. O corpo dEle possui tudo o que o seu corpo necessita. Ele tem um coração que bate com a força da qual o seu coração precisa. Ele tem órgãos e funções cheios de vida, não para si mesmo, mas para a humanidade. Ele não precisa de forças para Si. A energia que o capacitou a levantar-se do túmulo, superando todas as forças da natureza, veio de si próprio. Aquele corpo maravilhoso pertence ao nosso corpo. Nós somos membros do corpo dEle. O seu coração tem direito a retirar do coração dEle tudo o que precisa. A sua vida física tem direito a receber sustento e forças da vida física dEle; e assim sendo, não é você, mas simplesmente a preciosa vida do filho de Deus. Portanto, você O receberá hoje, e depois, não será apenas curado, mas terá uma nova vida para tudo o que você necessitar, uma abundância que varrerá a doença e fará jorrar uma fonte vital para todas as suas necessidades futuras. Receba-o em sua plenitude.


O SEGREDO DOS CÉUS Parece-me que é como se eu estivesse lhe entregando um pequeno talismã, como se Deus me tivesse dado um segredo para repartir com os leitores, e me tivesse dito: "Vá e conte-lhes, se eles receberem será um talismã de poder por onde quer que vão, e os guiará através das dificuldades, perigos, medos, vida, morte e eternidade". Se eu pudesse levantar-me numa plataforma e dizer: "Recebi do céu um segredo de prosperidade e sucesso que Deus pode dar de graça, através da minha mão, a todos os que quiserem", estou certo de que seria necessário um salão muito grande para conter toda a multidão que haveria de vir para ouvir. Todavia, meu caro amigo, mostro para você, na Palavra de Deus, uma verdade que é ainda mais preciosa. O apóstolo Paulo nos fala que há um segredo, um grande segredo que foi escondido pelos séculos e pelas gerações (Cl 1:26). Que o mundo estava procurando em vão, que os sábios do Oriente esperavam descobrir; e Deus diz: "agora, todavia, se manifestou aos seus santos". Paulo percorreu o mundo tão somente para revelá-lo aos que estavam capacitados para recebê-lo. Esse segredo simples é exatamente este: "Cristo em vós, a esperança da glória". A palavra "mistério" significa segredo; este é o grande segredo. Eu lhe digo mais ainda: eu posso dá-lo a você, se você o receber dEle, e não de mim - eu posso revelar-lhe um segredo que tem sido maravilhoso para mim. Alguns anos atrás eu me apresentei a Ele carregado de culpa e de temores; experimentei este simples segredo, e Ele desfez todo o meu medo e todo o meu pecado. Os anos se passaram e de novo o pecado começou a me dominar e as tentações se tornaram fortes demais para mim. Fui a ele pela segunda vez, e Ele me segredou: "Cristo em você". E tive vitória, descanso e bênçãos. Depois, meu corpo manifestou sua fraqueza em todos os sentidos. Eu sempre trabalhara muito. Desde a idade de quatorze anos, estudava e trabalhava, e não poupava minhas forças. Encarreguei-me de uma grande congregação com a idade de vinte e um anos. Senti-me exausto algumas vezes, e por isso minha constituição física ficou esgotada. Muitas vezes tive medo de cair morto no púlpito. Não podia subir em nenhum lugar mais elevado sem ter a sensação de sufocamento, devido a um problema do coração e a um esgotamento nervoso. Ouvi falar da cura divina, mas lutava contra ela. Tinha medo dela. Nos seminários teológicos eu aprendera que a época do sobrenatural já passara, e não era capaz de me libertar do que ali ouvira. Minha mente era um obstáculo.



CRISTO EM VOCÊ Finalmente, porém, quando fui convidado para assistir "ao funeral dos meus dogmas", como diz Schrenck, o Senhor sussurrou-me um pequeno segredo: "Cristo em você", e daquela hora em diante, eu o recebi em meu corpo, assim como O havia recebido em minha alma. Ele me tornou tão forte e sadio que desde então o trabalho tem sido um perfeito prazer para mim. Por outro lado, minha mente era pesada e desajeitada. Não pensava e nem trabalhava com rapidez. Eu queria escrever e falar de Cristo e ter a memória pronta, a fim de ter sempre à mão o pequeno conhecimento que eu havia alcançado. Dirigi-me a Cristo para lhe falar sobre isto, e perguntei a ele se Ele tinha algo para mim nesse sentido. Ele me respondeu: "Sim, meu filho, eu fui feito sabedoria para você". Eu sempre estava cometendo erros, que deplorava, e resolvia não repeti-los. Mas quando Ele disse que me seria sabedoria, que podíamos ter a mente de Cristo, que podia derrubar a imaginação e trazer cativo todo o pensamento à obediência de Cristo; que Ele podia tornar perfeitos o cérebro e a cabeça, eu O recebi para tudo isso. Desde então me vi livre daquela incapacidade mental, e o trabalho para mim tem sido um descanso. Eu costumava escrever dois sermões por semana e levava três dias para fazer cada um. Mas agora, em relação ao meu trabalho literário, tenho inúmeras páginas de material para escrever constantemente, além das muitas reuniões que tenho de dirigir e tudo isto é maravilhosamente fácil para mim. O Senhor tem me dado ajuda mental, e eu sei que ele é o Salvador de nossa mente, tanto quanto do nosso espírito. Bem, além disso, eu tinha uma vontade fraca. Pedi a Ele: "Podes ser uma vontade para mim?" Ele me disse: "Sim, meu filho, é Deus quem opera em você tanto o querer como o efetuar". Então, Ele me fez aprender como o quando ser firme, e como e quando me submeter. Muitas pessoas tem uma vontade decidida, mas não sabem agir no momento próprio. Assim, eu dirigi-me a Ele pedindo poder para realizar a Sua obra e todos os recursos necessários ao seu serviço, e Ele não falhou.


TUDO EM CRISTO Houve uma época em que eu sempre passava férias de verão em Nova York, que é uma cidade muito quente, pregando e trabalhando entre as massas, como eu nunca fizera antes. Além do trabalho do nosso Lar, e do Seminário, também realizava grande quantidade de trabalho literário, e tinha outras atividades. Entretanto, o Senhor não apenas removeu os meus sofrimentos. Foi mais do que simples cura. Ele se deu a mim de tal forma que eu perdia a consciência angustiosa dos órgãos físicos. Isto é o melhor da saúde que ele dá. Dou graças a Deus porque ele me livra de toda a consciência mórbida e física, e de um corpo que é o objeto de cuidado ansioso, e dá uma vida simples que é só gozo e um serviço para o Mestre que é descanso e alegria. Se esse precioso segredo de "Cristo em vós", for de ajuda para você, caro leitor, pode tomar posse dele. Espero que faça dele ainda melhor proveito do que eu. Eu sinto que mal comecei a aprender como ele dá certo. Tome-o e continue a fazê-lo operar, no tempo e na eternidade. Cristo para tudo, graça por graça, força em força, de glória em glória, de agora em diante e até na eternidade.

A. B. Simpson

sábado, 13 de junho de 2009

CARTA AOS AMIGOS

Sempre temos questionado sobre as pessoas e sobre nós mesmos e sobre a nossa existência.Os homens ou o ser humano se identificam, porque os questionamentos são os mesmos, aí arrumam tribos, ismos ou clubes.Motociclismo, futebolismo, ciclismo, atletismo, budismo, catolicismo, hipismo, espiritismo, protestantismo etc..Essas tribos nos confortam porque compartilhamos nos grupos os mesmos gostos ou as mesmas crenças, ai tudo parece mais leve ocupam as nossas mentes com coisas, doutrina, obras, pensamentos e aceitamos coisas como resolvidas.Mas não temos a paz, a felicidade e a vida. A realidade está aí, os conflitos contínuos as contrariedades os questionamentos.Se perguntar a qualquer pessoa, você crê em Deus, em Jesus Cristo, em Buda, em Aparecida, em Maomé , Alan Kardeque, Chico Xavier, Papa, Padre, Pastor e até mesmo na Bíblia, a resposta vai sempre positiva, porque todos crêem em alguma coisa, até o diabo Crê e estremece.
É certo que tem algumas pessoas que não crêem em nada só em si mesmas. A solidão leva crer em alguma coisa para viver mais tranqüilos, mas nada disso nos dá resposta.Alguns já leram o salmo 23, O Senhor é meu pastor e nada me faltará, mas está faltando tudo, Cadê o Pastor, é necessário conhecê-lo, só assim haverá descanso.Como conhecer o Pastor, Ele disse quando levantares o Filho do homem então me conhecereis . Jesus ao ser levantado na Cruz nos atraiu ao seu corpo para nos conhecer no pecado e nos fazer conhecê-lo na ressurreição , na sua vida terna.Só quem está em Cristo é Nova Criatura, entrar em qualquer ismo não nos faz nova criaturas.Jesus disse: sem mim nada podeis fazer, Toda nossa religiosidade seja ela qual for , Ex: da moto, do carro, da bike, da igreja,da religião etc.. sempre após algum tempo nos faz decepcionar ou nos faz fanáticos, cegos,surdos, condenados a morte eterna.Mas se alguém está em Cristo nova criatura é...Certamente não fará parte de coração de ismo algum, pode até participar mas seu coração não está mais ali , está em Cristo Jesus, só assim teremos paz, e todas as coisas contribuirão para o bem, tudo que puser a mão prosperará, só assim há descanso. Graças a Deus.Assim o salmo 23 tem sentido. O Senhor é meu pastor, nada me faltará.Não falta nada, porque estamos em Cristo, Ele é o tudo de Deus.Deus vos abençoe e nos abençoe no conhecimento de Cristo Nossa Vida.


Com Amor de Cristo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um poema de A. B. Simpson

Antes era a bênção; agora é o Senhor.Antes era o que eu sentia; agora é a Palavra.Antes eu queria os dons; agora, o Doador.Antes eu queria a cura; agora basta-me o próprio Jesus.

Antes era o esforço penoso; agora, a confiança perfeita.Antes era uma salvação incompleta; agora é a perfeição.Antes me segurava Nele; agora Ele me segura firmemente.Antes estava sempre à deriva; agora minha âncora está firme.

Antes era um planejamento incessante; agora a oração da fé.Antes era uma preocupação constante; agora Ele cuida de tudo.Antes era o que eu queria; agora é o que Jesus disser.Antes era uma petição constante; agora, adoração incessante.

Antes era eu que trabalhava; agora Ele age por mim.Antes eu tentava usá-Lo; agora é Ele que me usa.Antes queria o poder; agora tenho o Todo-Poderoso.Antes trabalhava por vaidade; agora, tão somente para Ele.

Antes tinha esperança de conhecer Jesus; agora sei que Ele é meu.Antes minha luz era intermitente; agora brilha intensamente.Antes esperava a morte; agora anseio por Sua volta.E minhas esperanças estão firmadas no céu.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

1 João 1- 1a 3


O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

(Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);

O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A VIDA CRISTÃ



vida cristã é diferente: mais difícil e mais fácil.
Cristo diz: "Dê-me tudo. Eu não quero tanto do seu tempo, tanto do seu dinheiro, tanto do seu trabalho. Quero você. Eu não vim para atormentar seu ego natural, mas para matá-lo. Meias medidas não trazem nenhum bem. Eu não quero podar um galho aqui e outro ali, mas quero derrubar a árvore inteira. Entregue todo o seu ego natural, todos os desejos que você julga inocentes bem como os que você julga iníquos - todo o seu ser. Eu lhe darei um novo eu. Na verdade, lhe darei meu próprio eu; a minha vontade se tornará a sua vontade".
C. S. Lewis

segunda-feira, 2 de março de 2009

OS SANTOS TÊM QUE CAMINHAR SOZINHO

Os grandes santos caminharam em solidão। A solidão parece ser o preço a ser pago por todos os que buscam a santificação. Na aurora da criação – ou deveríamos dizer nas trevas que acometeram o homem após a criação – o piedoso Enoque andou com Deus e Deus o levou para si. Embora não conste no texto bíblico, presume-se que Enoque viveu diferentemente de seus contemporâneos. Noé era outro solitário, porque, de todos os que viveram na era pré-diluviana ele foi um dos poucos que encontrou graça diante de Deus, e tudo indica que era um homem solitário, inda que cercado e tanta gente.Abraão convivia com Sara e Ló e com outros servos e pastores, e os que lêem a história deste homem de Deus podem perceber que ele vivia como uma estrela solitária. Ao que parece Deus nunca falou a Abraão na presença de outros homens. Prostrado ele comungava com Deus e não existem indícios de que se prostrava diante de Deus na presença dos outros. Que cena solene quando na noite escura a tocha de fogo passou sobre os pedaços de animais. Abraão estava só! Ali, sozinho em meio as trevas terríveis que o acometeram, ele ouviu a voz de Deus, e entendeu que fora marcado para receber o favor divino.Moisés também se separava. Vivendo na corte de Faraó ele caminhava sozinho, e numa dessas caminhadas longe da multidão ele viu um egípcio e um hebreu lutando, e saiu em socorro do compatriota. Depois que fugiu viveu em completa reclusão no deserto. Cuidando das ovelhas viu a sarça que ardia; anos depois no cume do Sinai ele ficou diante da maravilhosa Presença (de Deus), meio oculta, meio exposta pela nuvem e pelo fogo.Os profetas do Antigo Testamento eram diferentes uns dos outros, mas uma marca tinham em comum: a solidão com Deus. Eles amavam o povo e alegravam-se com a religião de seus pais, no entanto, sua lealdade ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e o zelo pelo povo de Israel os afastava da multidão mergulhando-se em longos períodos de pesar. “Tornei-me estranho a meus irmãos e desconhecido aos filhos de minha mãe” (Sl 69.8). Foi o clamor de um deles que falou em nome dos demais!Nada é mais revelador que a visão que Moisés teve daquele sobre quem todos os profetas escreveram, descrevendo-lhe a solidão na cruz. A solidão profunda não foi percebida pela presença da multidão.É meia noite. No cimo das OliveirasA estrela brilhante seu brilho feneceuÉ meia noite. No jardim, agora,O Salvador sofredor solitário, ora.É meia noite. Longe de todosO Salvador luta contra seus temores, só.Até o discípulo a quem amaNão se importa com as dores e Lágrimas do seu mestre (Willian B. Tappan).Na escuridão, solitário morreu, escondido dos mortais; e ninguém o viu quando triunfante ressuscitou saindo da tumba, inda que muitos o viram depois e deram testemunho de sua glória. Existem coisas sagradas demais para que o olho humano contemple, a não ser Deus. A curiosidade, o clamor, as boas intenções em querer ajudar, apenas impedem a alma que espera tornando impossível a comunicação da mensagem secreta de Deus ao coração do adorador. Reagimos, muitas vezes a um tipo de religiosidade e repetimos por obrigação palavras e frases apropriadas, inda que estas não expressem nossos reais sentimentos, porque carecem de autenticidade e de experiência pessoal. Este é o tempo para isto. Uma lealdade convencional pode levar algumas pessoas a dizerem que isto não é verdadeiro, afirmando coisas como, “não estou só”, porque Cristo disse “Nunca te deixarei nem te abandonarei” e “estarei contigo para sempre”. Como posso ficar sozinho se Jesus está comigo?Claro, não quero analisar a sinceridade dessas pessoas, mas tal testemunho é lindo demais para ser real. É óbvio que é uma declaração do que deveria ser verdadeiro e não da realidade experimental. Esta alegre negação de solidão é prova de que a pessoa nunca andou com Deus a não ser pela sustentação e encorajamento da sociedade.O senso de companhia que erroneamente atribui à presença de Cristo, possivelmente seja fruto da amizade das pessoas. Lembre-se que você não pode carregar sua cruz com outras pessoas. Mesmo que esteja cercado pela multidão, a cruz é só dele e a cruz que ele carrega marca-o como pessoa que vive à parte das demais. A sociedade está contra ele, do contrário não carregaria uma cruz. Ninguém é amigo de alguém com uma cruz. “Todos o abandonaram”.A dor da solidão é fruto da constituição de nossa natureza. Deus nos fez gregários. Para viver em grupo. Este desejo por companhia é natural e correto. A solidão do cristão é resultado de sua caminhada com Deus num mundo impiedoso. Jornada que às vezes o afasta da companhia de bons irmãos, e também do mundo. O instinto que Deus pôs no cristão clama pela companhia de outras pessoas, por pessoas que entendam seus desejos, aspirações, sua dedicação a Cristo, e, pelo fato de haver tão poucas pessoas em seu círculo de amizade que partilham de experiências profundas, o cristão se vê forçado a andar só.O desejo anelante dos profetas por compreensão humana levava-os a clamar e a reclamar, e até nosso Senhor sofreu da mesma maneira.A pessoa que se posta ante a divina Presença e tem uma experiência interior, não será compreendida. Claro que se envolverá na vida social da igreja, porque terá que se encontrar com as pessoas nos cultos, mas encontrará dificuldades em encontrar a verdadeira amizade espiritual. E não pode esperar que as coisas sejam diferentes. Afinal, este cristão é um peregrino e estrangeiro, e a jornada que empreende não é feita com os pés, mas com o coração. Ela anda com Deus no jardim secreto de sua alma – e somente Deus pode caminhar com ele ali. Tal pessoa tem um espírito diferente daqueles que pisam os átrios da casa de Deus. O que ela vê, os demais apenas ouviram; e tal pessoa caminha com elas, à semelhança de Zacarias depois de sua experiência, quando as pessoas diziam: “Ele teve uma visão”. O verdadeiro homem espiritual é um ente singular. Não vive para si mesmo, e sim para promover o interesse de Cristo. Procura persuadir os demais a entregarem tudo ao seu Senhor, sem se preocupar com o que irá receber em troca. Seu prazer não está em ser honrado, mas em ver seu Salvador glorificado diante dos homens. Seu prazer está em promover seu Senhor, enquanto ele mesmo quer ser negligenciado. Poucos são os que ele encontra que se interessam em conversar sobre o supremo objeto de seu prazer, por isso silencia e se preocupa no meio da multidão ruidosa e interesseira.Não é sem razão que tem a reputação de ser duro e sério, por isso é evitado e o abismo entre ele e a sociedade aumenta. Busca encontrar amigos cujas vestes ele pode sentir o aroma das mirras e aloés e da cássia, pessoas que vivem longe dos palácios de marfins, e a poucos encontra, e ele, como Maria guarda essas coisas em seu coração. É esta solidão que o lança nos braços de Deus. “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá” (Sl 29.10). Por não encontrar amizades humanas é impelido a buscar em Deus o que não consegue encontrar nos amigos. Aprende em solitude interior o que não consegue aprender com a multidão – que Cristo é tudo em todos, feito sabedoria, justiça, santificação e redenção, e que nele possuímos o sumo da vida.Duas coisas ainda precisam ser ditas: Primeiro. O homem solitário do qual falamos não é um ser arrogante e orgulhoso, nem tampouco o mais santo que todos, um santo austero ironicamente satirizado pela literatura popular. Ele sente que é o menor de todos os homens, e se condena por sua solidão. Anela compartilhar seus sentimentos com outras pessoas, abrir seu coração com alguém que o entenda, mas o clima espiritual em que vive não o anima a fazê-lo, por isso permanece em silêncio e conta seus dramas somente a Deus.Segundo. O santo solitário não se afasta nem ignora o sofrimento das pessoas, gastando seus dias em contemplação empírica. O contrário é verdadeiro. Sua solidão leva-o a sentir empatia aos quebrantados de coração, aos pecadores e caídos. Por viver separado do mundo pode ajudar os que são pelo mundo violentados. Meister Eckhart ensinava seus discípulos que se estivessem em oração e soubessem que uma pobre viúva precisava de alimentos, deveriam interromper o tempo de oração para cuidar da viúva. “Depois você pode recomeçar suas orações onde você as interrompeu. Deus não levará isso em conta”. Este é o comportamento típico dos grandes mestres e místicos de vida interior plena, desde os tempos de Paulo até nossos dias. A fraqueza de certos cristãos é que se sentem confortavelmente em casa no mundo. Na tentativa de conseguir se ajustar a uma sociedade degenerada perderam sua característica de peregrinos e se tornaram parte da mesma ordem moral contra as quais deveriam protestar. O mundo os aceita e os reconhece pelo que são. E esta é a pior coisa que pode ser dita a respeito deles. Não são solitários nem santos.

A W TOZER

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009




Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.
Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

IDENTIFICAÇÃO



IDENTIFICAÇÃO


E.W.KENYON

Tradução - George Craig Smith – 1987


1. INTRODUÇÃO
Estamos tratando com o fato quase desconhecido da nossa identificação com Cristo.
Logo você pergunta: O que significa “Identificação”?
Significa a nossa completa união com Ele no Seu sacrifício substitutivo.
Por exemplo, este termo é usado: “EU FUI CRUCIFICADO COM CRISTO”.
Isto é a nossa Identificação com Cristo na Sua Crucificação.
Eu morri COM CRISTO.
Eu fui sepultado COM CRISTO.
Eu sofri COM CRISTO.
Agora eu estou sentado COM ELE.
Esta pequena preposição “com” é a chave que destranca uma verdade há muito tempo oculta que é de importância vital para nós.
Os primeiros dois ou três capítulos deste livreto lhe guiarão à Ante-Câmara da maior Revelação de Deus relacionada com a Nova Criação.

CAPITULO PRIMEIRO“A LEI DA IDENTIFICAÇÃO”
O ensinamento sobre a IDENTIFICAÇÃO é o LADO LEGAL da nossa Redenção. Ele nos desvenda o que DEUS fez em CRISTO por nós, desde o tempo em que Ele foi para a cruz, até Ele ter sentado à destra do Pai.
O lado vital da nossa Redenção é o que o Espírito Santo, através da Palavra, está fazendo em nós agora.
Várias vezes Paulo usa a preposição “com” em relação com o seu ensinamento substitutivo.
“Eu fui crucificado COM CRISTO” - Gálatas 2:20
Depois ele nos diz que ele “morreu COM CRISTO”, que ele foi “sepultado COM CRISTO”.
Isto nos dá a chave que destranca o grande ensinamento de Identificação.
Cristo tornou-se “um” conosco no pecado, para que nós pudéssemos nos tornar “um” com Ele em Justiça.
Ele tornou como nós éramos, para que nós pudéssemos ser assim como Ele é agora.
Ele tornou-se um conosco na morte, para que nós pudéssemos ser um com Ele em vida.
Há uma dupla unidade: primeiro a Sua unidade com o nosso pecado na cruz; segundo a nossa unidade com Ele em Sua Glória no trono.
Efésios 2:6 - “E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus”.
* Ele se tornou como nós éramos, para que nós pudéssemos nos tornar assim como Ele é.
* Ele morreu para nos fazer viver.
* Ele foi feito pecado para nos tornar justos.
* Ele tornou-se fraco para nos fazer fortes.
* Ele sofreu a vergonha para nos dar glória.
* Ele foi ao Inferno a fim de nos levar para o céu.
* Ele foi condenado a fim de nos justificar.
* Ele foi tornado doente a fim de que a cura pudesse ser nossa.
* Ele foi lançado fora da presença de Deus a fim de nos tornar bem vindos lá.
No fato de Identificação temos uma das mais ricas fases da Redenção.


CAPITULO SEGUNDO
“CRUCIFICADO COM CRISTO”
Quando Paulo disse: “Eu fui crucificado com Cristo” isso quis dizer que ele havia sido julgado, lançado fora, desnudado, e pregado na cruz.
O mero pensamento de crucificação para um judeu, especialmente para um fariseu, trazia um sentimento de vergonha e horror.
Quando Saulo de Tarso identificou-se com o homem, Jesus, aceitando-O como seu Salvador, confessando-O como o seu Senhor, naquele momento ele tornou se um homem crucificado para o povo judaico.
Ele tornou-se um paria.
Não é, pois, de admirar que ele disse em Gálatas 6:14 que “o mundo havia sido crucificado” para ele e ele para o mundo.
O mundo havia sido desnudado para Saulo.
Já não havia mais ilusões sobre o mundo.
Ele não podia mais ser enganado.
Ele conhecia a sua crueldade.
Ele havia sentido as suas chicotadas nas suas costas.
Ele lembrava-se de que em cada lugar aonde ia encarava a ira, amargura e a inveja dos homens.
Ele havia sido desnudado para o mundo.
Não havia nele coisa alguma que o mundo pudesse desejar.
Este pequeno judeu com a sua poderosa mensagem, e o seu tremendo poder na oração, havia sido crucificado para o mundo.
Compreendemos o que a crucificação significa em realidade.
Paulo viu a sua identificação com Cristo em sua crucificação.
Compreendemos que a crucificação significa a morte.
Ela significa união com Cristo em Sua desgraça e sofrimento.
“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado como escravos” - Romanos 6:6
A crucificação aponta o caminho para a morte.
No grande argumento do Espírito da nossa Identificação com Cristo Ele disse que o nosso velho homem, esse homem oculto do coração, o nosso espírito, o homem verdadeiro que estava cheio com morte espiritual, com a natureza Satânica, foi pregado na cruz em Cristo.
Cristo foi lá, não para Si mesmo, não como um mártir, mas como um Substituto.
Nós fomos pregados na cruz com Cristo.
Nós fomos crucificados com Ele.
O objetivo da crucificação na mente da multidão era para se livrar desse Homem que eles odiavam.
Na mente da Justiça, isso significa a Sua Identificação com a humanidade em seu pecado e sofrimento, e a nossa Identificação com Ele em Sua crucificação.



CAPÍTULO TERCEIRO
“ELE FOI FEITO PECADO”
No grande drama da nossa Redenção, tão logo Cristo foi pregado na cruz, com a Sua coroa de espinhos, e com aquela turba berrante que O rodeava, a Justiça começou a fazer a sua apavorante obra atrás das cenas.
Homens e mulheres de conhecimento dos sentidos que rodeavam a cruz podiam ver somente o homem Jesus, pendurado lá.
Deus podia ver o Seu espírito.
Anjos podiam ver o Seu espírito.
Os demônios podiam ver o homem verdadeiro, oculto naquele corpo.
Então veio a hora terrível quando foi cumprido:
“Aquele que não conheceu pecado o fez pecado por nós para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” - II Coríntios 5:21
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor (Jeová) fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” - Isaias 53:5-6Naquela cruz pavorosa, Ele não apenas tornou--se pecado, mas Ele também tornou-se uma maldição, porque Gálatas 3:13 nos informa:
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; pois está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (a palavra “nós” aqui se refere aos judeus).
Ele veio como um judeu debaixo do Primeiro Conserto para redimir todos aqueles que estavam debaixo daquele Conserto da maldição da Lei.
Quando Ele estava pendurado naquela cruz, Ele não era apenas pecado, mas Ele era uma maldição.
Não é de se admirar que Deus virou as costas para EleNem é por menos que Ele clamou em sua agonia: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?”Ele havia tomado o lugar do pecador no julgamento.
Todas as forças das trevas O esmagaram.
Ele era o nosso Substituto pelo pecado.
O pecado não lhe fora imputado. O pecado não foi debitado em sua conta.
Ele tornou-se pecado.
Os nossos sentidos rodopiam debaixo deste pensamento cambaleante.
Não podemos assimilá-lo.
Somente os nossos espíritos podem sondar as profundezas da sua agonia.
Podemos ouvir Paulo clamar em Filipenses 3:10 - “Para conhecê-lo (Para que eu possa conhecê-lo) e a virtude (poder) da sua ressurreição, e a comunhão de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte”.
A oração de Paulo nos espanta.
Ele queria compartilhar das agonias da morte de Cristo.
Ele queria a comunhão com os Seus sofrimentos.
Mas Paulo não podia fazer isso.
Ninguém podia fazer isso.
Nenhum anjo podia fazer isso.
Era a própria obra do Deus que tinha que ser consumada.
Quando Ele entregou o Seu Filho à morte. Ele desvendou um amor indescritível.


CAPÍTULO QUARTO
“ELE FOI FEITO ENFERMIDADE”
O próximo passo neste terrível drama é encontrado em Isaias 53:3-5 (R.V. Marg.):
“Ele foi desprezado e rejeitado pelos homens; homem de dores, e experimentado com a enfermidade e como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado; e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si e nós o reputamos aflito, ferido de Deus, e oprimido”.
Não foi o que os soldados romanos nem a multidão furiosa fizeram. Foi o que Deus fez.
Isto nos abala quando percebemos que Ele foi aflito e ferido de Deus com as nossas dores e com o nosso pecado.
Foi colocado sobre Ele as doenças e as enfermidades da raça humana.
Isaías 53:10 - “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo; fazendo-o enfermar”.
Ele não foi feito apenas pecado e separado do Seu Pai, até que o Seu coração partido clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” mas as doenças da raça humana caíram sobre Ele.
Isaias 52:14 (Margin, Cross Reference Bible):
“Como pasmaram muitos à vista dele, e príncipes por Sua causa tremeram, estavam atônitos e estarrecidos e assustados, porque o Seu parecer estava tão desfigurado, mais do que de outro qualquer, tão deformado era a sua aparência que não mais parecia um homem”.
Isto foi sofrimento espiritual.
Isto foi quando o homem oculto do coração tornou-se não apenas pecado, mas enfermidade.
Este foi o lado espiritual da agonia da cruz.
Isto foi quando o nosso pecado e doenças foram colocados sobre o Seu espírito.
O Seu espírito foi feito pecado.
O Seu espírito foi enfermado.
Se o nosso coração pudesse apenas observar este fato de que Ele foi, feito pecado, e que nós fomos identificados com Ele na cruz, então poderíamos compreender a realidade da Sua obra substitutiva.
Esta verdade tem sido uma doutrina em vez de uma realidade para a maioria de nós.
Deus não apenas colocou o nosso pecado sobre Ele, mas nos colocou a nós também sobre Ele.
O homem inteiro estava envolvido neste sacrifício: seu espírito. alma e o seu corpo.
Fomos pregados na cruz coe Ele e nEle.
As nossas doenças faziam parte dEle.
Quando o coração reconhecer esta verdade, será o fim do domínio da doença.
Pois Ele foi tornado enfermo com as nossas enfermidades. Satanás não tem nenhum direito legal de colocar doenças sobre nós, e em NOME DE JESUS nós podemos nos libertar do poder de Satanás.
É verdade, possuímos os nossos corpos mortais, mas este corpo mortal está cheio da vida de Deus.
“... para que o mortal possa ser absorvido pela vida.” - II Corintios 5:4 “Porque o pecado não terá domínio sobre nós...”. - Romanos 6:14
Tão pouco a doença e a dor terão domínio sobre nós.
Vemos agora que Satanás perdeu o seu domínio, ele não pode mais colocar a doença sobre nós.
Entendemos que a enfermidade é espiritual. É manifestada nos nossos corpos físicos com urna doença.
O mundo vê a enfermidade no nosso corpo, Deus vê a enfermidade no nosso espírito. Deus nos sara através ria Sua Palavra
É a palavra que cura os nossos espíritos.
É a palavra que nos cria de novo.
É a palavra que produz a fé.
É a palavra que nos desvenda o que realmente somos em Cristo: Novas CriaturasÉ a palavra, então, que traz a cura para os nossos espíritos enfermos
A enfermidade é uma condição espiritual manifestada no corpo físico.
Se Ele foi feito pecado, se Ele tirou o nosso pecado, não precisamos mais ser dominados pelo pecado.
Se Ele foi enfermado com as nossas enfermidades, e se Ele afastou as nossas doenças, não precisamos mais ser dominados pela doença.
Nós, com as nossas doenças e enfermidades, fomos pregados na cruz com Cristo.
Quando reconhecemos isto, não precisaremos mais nos esforçar para obter a fé ou a justiça e a santidade, porque saberemos que fomos pregados na cruz e morremos com Ele, fomos sepultados com Ele, sofremos com Ele, fomos revivificados com Ele, fomos justificados com Ele, fomos revivificados com Ele, fomos justificados com Ele, conquistamos Satanás com Ele, fomos levantados com Ele, e finalmente, fomos assentados com Ele.
O programa inteiro daquele sacrifício substitutivo é tornado real em nós pelo Espírito através da Palavra. Todas estas coisas são nossas agora.



CAPÍTULO QUINTO
“NÓS MORREMOS COM ELE”
Jesus morreu duas vezes na cruz.
Eu sabia isto por muitos anos, mas não possuía nenhuma evidência bíblica.
Um dia eu descobri Isaías 53:9 a resposta para a minha longa busca:
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico nas suas mortes...”
A palavra “morte” está no plural no hebraico.
Muitos de vocês que possuem Bíblias com anotações marginais poderão notar isto.
Isto é, Jesus morreu duas mortes na cruz: Ele morreu espiritualmente antes de morrer fisicamente.
Em João 10:18 Ele disse que ninguém poderia tirar dEle a Sua vida.
Ele não podia ser morto. Ele não podia morrer.
Por quê? Porque o Seu corpo não era mortal.
Jesus possuía um corpo igual ao de Adão antes deste pecar.
Era um corpo humano perfeito, não mortal - Imortal.
Era um corpo que não podia morrer até que o pecado tivesse se apossado do Seu espírito.
Em outras palavras, Jesus tinha que morrer espiritualmente antes que Ele pudesse morrer fisicamente.
Se o corpo de Jesus tivesse sido como o seu e o meu, então Ele não era Deus, Ele não era substituto, e não teria morrido pelos nossos pecados. Ele teria morrido meramente como um mártir.
Mas se Ele tinha um corpo como o corpo do primeiro Adão, que não era mortal, não sujeito à morte (isso significa não sujeito a Satanás), porque Ele era Deus.
No nosso último capítulo vimos o homem pregado na cruz com Cristo.
Nisto vemos que a raça humana morreu com o Crucificado.
Paulo diz: “Se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos”. Romanos 6:8 e II Timóteo 2:11
Nestas passagens notamos que morremos com Cristo, quando Ele morreu.
Ele foi o nosso substituto.
Nós éramos um com Ele na cruz.
Nós éramos um com Ele na Sua morte.
Ele morreu debaixo do nosso julgamento, em nosso lugar.
Ele morreu porque Ele foi feito pecado.
Se nós O aceitamos, não poderá haver julgamento para nós.
“Todavia, ao Senhor (Jeová) agradou moê-lo, fazendo-O enfermar; quando a Sua alma se puser por expiação do pecado, verá a Sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor (Jeová) prosperará na Sua mão. O trabalho da Sua alma Ele verá, e ficará satisfeito com o seu conhecimento, o seu servo, o justo, justificará a muitos: porque as iniqüidades deles levará sobre Si. Porque lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá Ele o despojo; porquanto derramamos a Sua alma na morte, e foi contado com os transgressores, mas Ele levou sobre Si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercede” - Isaias 53:10-12
Isto parece muito com a Revelação Paulina, não é verdade?
A Revelação Paulina é um desvendamento do que aconteceu do momento em que Jesus foi feito pecado na cruz, até Ele ter se assentado à destra de Deus.
Em nenhuma outra parte poderemos encontrar tal conhecimento.
Isto é substituição.
Isto é Identificação absoluta.
Isto faz parte da grande verdade substitutiva em profecia.
Ele derramou a Sua vida até a morte.
Através daquela morte, nós fomos tornados vivos.
Foi o nosso pecado que O matou.
É a Sua justiça que nos dá vida.
Ele bebeu o cálice da morte, para que nós pudéssemos beber o cálice da vida.
Naquele poderoso ministério antes que Ele tivesse ressurgido dos mortos, Ele destruiu o senhorio da morte.
Quando a morte O matou, ela matou-se a si mesma.
Ele conquistou o pecado quando Ele permitiu que o pecado O dominasse.
Ele venceu Satanás quando Ele permitiu que Satanás o dominasse.
Ele venceu a doença quando Ele permitiu que a doença o possuísse.
Ele tornou-se um com Satanás na morte espiritual, para nos tornar um com Deus em vida espiritual.
“Aquele que não conheceu o pecado o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus’ - II Corintios 5:21
Ele tornou-se um conosco na fraqueza, na doença e na morte espiritual, para que Ele nos tornasse um Consigo em Justiça, em perfeita saúde e comunhão com o Pai.
Ele tornou-se prisioneiro da morte a fim de nos libertar.
Na mente da justiça, nós morremos para o pecado e seu domínio quando morremos com Cristo.
“porque aquele que está morto está justificado pecado” - Romanos 6:7
Ele está livre do domínio da morte espiritual.
Na crucificação havia na mente de Deus uma perfeita unidade de Cristo conosco, e na Ressurreição e no Novo Nascimento uma perfeita unidade nossa com Cristo.
Assim como Jesus conquistou a morte ao se submeter a ela, nós na Nova Criação conquistamos Satanás submetendo-nos ao Senhorio de Jesus.
Nós e as nossas enfermidades foram colocadas sobre Ele e tornaram- se parte dEle quando Ele tornou-se pecado com o nosso pecado.
Somos curados ao sermos participantes da Sua natureza divina.
A doença e a enfermidade não pertencem à Nova Criação.
É uma coisa anormal na mente do Pai para um filho ou filha de Deus estar enfermo.
Nós morremos com Ele.
Morremos para o domínio do pecado.
Morremos para o domínio da doença.
Morremos para o domínio de circunstâncias e hábitos.
I Pedro 2:24 se torna realidade - ”Levando ele mesmo em seu corpo OS nossos pecados sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”
Isto é Identificação, nossa completa unidade com Ele no pecado e no julgamento na cruz.
“Para que mortos para os pecados”. A sua morte e a nossa morte são idênticas.
Isto não é a sua morte física.
Isto é espiritual.
Ele morreu duas vezes lá.
Ele participou da nossa morte espiritual. Éramos completamente um com Ele naquele julgamento.
“Para que mortos para o pecado, pudéssemos viver para a Justiça”Ou, que pudéssemos participar da Sua justiça como Ele participou dos nossos pecados, para que pudéssemos ser justos à medida que Ele se tornou pecado com os nossos pecados.
Depois a próxima frase maravilhosa - “Pelas suas feridas fostes sarados”.
Ele não só tomou a nossa natureza do pecado, mas também tomou as nossas doenças.
Ele tomou sobre Si as nossas doenças; Ele as lançou fora quando Ele lançou fora o pecado.
“Pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Isto é eletrizante! À medida que Ele levou sobre si o nosso pecado e as nossas enfermidades fazendo-se pecado e doença por nós, assim também nós participamos da Sua justiça e cura quando aceitamos a obra que Ele realizou por nós.
Cristo morreu de uma vez para sempre como o nosso substituto pelo pecado.
Ele, no julgamento, cumpriu as exigências da justiça por nós.
Ele as levou consigo quando Ele foi ao local de substituto, O local de julgamento, o local de sofrimento.
Eu estou convencido de que o Pai nos vê em Cristo como perfeitos, assim como a obra terminada de Jesus é perfeita.
Nós éramos um com o diabo.
Ele (o Pai) colocou a nossa morte espiritual sobre Cristo.
“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus...” - Efésios 2:10Essa obra foi executada pelo grande Mestre de Obras, CRISTO, antes que Ele surgisse dos mortos.
O Pai nos vê agora em toda a nossa beleza e perfeição em Cristo.
Esta beleza é toda sua. Ele nos criou para agradar o Seu próprio coração.
Nós morremos para o pecado de uma vez para sempre em Cristo.
Morremos para o domínio de Satanás.
Morremos para os velhos hábitos que nos mantinham em escravidão.
Não precisamos morrer outra vez.
A teoria de que morremos diariamente com Cristo vem da antiga versão: “Eu sou crucificado”. É incorreta.
A passagem em I Corintios 15:3! fala de Paulo vivendo na presença da morte física, da expectativa de ser lançado aos leões na arena.
Nós morremos uma só vez com Cristo.
Agora vivemos com Ele, agora reinamos com Ele.
A Sua perfeita redenção é nossa.
A Sua perfeita justiça é nossa.
Tudo o que Ele é e fez é nosso.
Tudo o que somos é dEle.
O Pai nos fez um consigo mesmo em Cristo.

CAPITULO SEXTO
“FOMOS SEPULTADOS COM ELE”
Temos visto como Ele tornou-se pecado com o nosso pecado, Ele tornou-se nosso Substituto, carregando as nossas doenças.
Temos visto Ele debaixo do domínio e do poder absoluto do adversário na cruz.
Vimos Ele deixar a cruz, levando as nossas doenças e pecados à medida que Ele foi levado ao local de confinamento.
Podemos ver a gratificação de Satanás.
Podemos ver aquela grande celebração no Inferno quando Satanás trouxe Jesus, cativo, para a prisão.
Leiam Atos 2:24, 27, 31 e 32
“Mas Deus o ressuscitou, soltas as ânsias da morte, porque não era possível que fosse retido por ela... porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirá que o teu Santo veja a corrupção... Nesta previsão disse da ressurreição de Cristo que a sua alma não foi deixada na morte, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas” Vocês se lembram como os filisteus se regozijaram sobre Sansão, e com que alegria eles o cegaram e o amarraram em completa impotência.
Que dia de gala deve ter sido no Inferno quando Aquele que havia levantado Lázaro dos mortos, que havia destruído o poder da morte e da doença, que havia dominado os ventos e as ondas, que havia alimentado os famintos, expulsado demônios, e derrotado Satanás em combate aberto, foi conquistado e tornado um com o diabo.
Ele foi enfermado.
Eles podiam ver nEle todas as doenças das eras.
Que momento devia ter sido esse.
Quando os discípulos tiraram o Seu corpo da cruz, embalsamaram-no e o colocaram na tumba de José, quão pouco eles apreciaram o que Ele estava atravessando e sofrendo.
Quão pouco o mundo apreciou onde Jesus estava e o que Ele estava fazendo.
Eles colocaram o Seu corpo na tumba e o Governo Romano selou-o e colocou guardas para vigiá-lo para evitar que o corpo de Jesus fosse roubado.
Eles haviam ouvido Ele clamar: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?”
Deus havia desamparado-O a quem eles amavam.
Eles haviam perdido toda a esperança. Eles haviam pensado que era Ele que ia redimir Israel.
Por três dias e três noites o Cordeiro de Deus foi o nosso Substituto no Inferno.
Ele estava lá por nós. Ele levou as nossas dores e doenças e iniqüidades.
Ele estava lá esperando até que as exigências da Justiça fossem cumpridas.
Jamais houve tal hora, e nunca mais poderá haver.
Tinha que haver um encontro adequado da penalidade das transgressões da raça humana, e Ele foi de encontro a ela.
Ele tornou-se um com Satanás quando Ele tornou-se pecado, assim como nós agora nos tornamos um com Ele quando somos RECRIADOS.


CAPÍTULO SÉTIMO
“ELE SOFREU”
Ele agüentou tudo que a humanidade deveria sofrer.Era Deus sofrendo pela humanidade.
O Salmo 88:6,7 na margem da “Cross-Reference Bible” diz:
“Puseste-me no mais fundo do abismo, em trevas e nas profundezas”
“Sobre mim pesa a tua cólera; tu me abateste com todas as tuas ondas”.
“Diante de ti tenho clamado de dia e de noite, Meu Deus, e tu não tens me escutado” – v. 3 e 4:
“Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura. Já estou contando com os que descem à cova; estou como um homem sem forças (sem Deus)”.
A mente não pode receber isso.
(15) “Estou aflito, e prestes a morrer desde a minha mocidade; quando sofro os teus terrores, fico perturbado.
(16) “A tua ardente indignação sobre mim vai passando, os teus terrores fazem-me perecer”
(18) Afastaste para longe de mim amigos e companheiros; os meus íntimos amigos agora são trevas (no lugar das trevas)”
- QUATRO ATRIBUTOS DIVINOS VISTOS NO INFERNO
Então chegamos à parte mais extraordinária do sofrimento de Cristo. Ele gritou: “Mostrarás Tu maravilhas aos mortos?” ou “os mortos se levantarão e te louvarão?”
1) O Seu Poder foi exibidoEle os fez ver o horror do pecado, e a absoluta justiça de Deus.
2) O Seu Amor exibido
Mais do que isso, Ele demonstrou a bondade de Deus.
Ele disse: “Será anunciada a tua benignidade na sepultura...?”
3) A Sua Fidelidade Eterna foi exibida
“ou a tua fidelidade (benignidade) na destruição (perdição)?” (V.11)
4) A Sua Justiça foi exibida
“E a tua justiça na terra do esquecimento?” (v.12)
Eles viram Jesus que fora feito pecado com o nosso pecado, feito tão justo quanto Ele era antes que Ele foi feito pecado.
Ao vê-lo feito justo, satanás testemunhou o fato de que a justiça foi tornada possível para a pessoa humana na Nova Criação.
Cristo foi vivificado bem lá no reino da morte.
Ele foi chamado de “O primogênito dentre os mortos”. Deus disse a Ele: “Tu és Meu Filho, hoje te gerei”.
As hostes do inferno viram Ele nascido da morte. Eles testemunharam o triunfo de Deus, e a glória inigualável de Cristo.
Não foi uma bondade dEle nos ter dado esta figura gráfica não apenas de Sua morte e sofrimento, mas também do Seu triunfo e da sua glória?
Através da Eternidade, nos arquivos da Suprema Corte do Universo, haverá registros da visita do Filho ao inferno, da derrota de Satanás, e da Redenção legal do homem.
Eles O viram livrar-se dos principados e poderes.
Eles O viram paralisar a habilidade de Satanás de desferir a morte.
Eles O viram conquistar as hostes do Líder das Trevas.
Eles O viram desnudar Satanás da autoridade e do domínio dos quais ele havia roubado de Adão no jardim.
Eles sabiam que era a vitória da NOVA CRIAÇÃO.
Eles viram quando nós nos tornamos vivos nEle, justificados com Ele, levantados com Ele, feitos vencedores com Ele.
Apocalipse 1:17-18 foi o seu cântico de vitória:
“Eu sou o primeiro e o último e o que vivo e fui morto mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. E tenho as chaves da morte e do inferno”


CAPITULO OITAVO
“VIVIFICADOS COM ELE”
“E quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ELE” - Colossenses 2:13
“Estando nós ainda tortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo” – Efésios 2:5Isto é o coração da Redenção.
“Porque se fomos plantados (unidos) com ele na semelhança da sua sorte, também o seremos no da sua ressurreição”- Romanos 6:5Aqui testemunhamos o milagre das Eternidades. Isso aconteceu naquela cadeia subterrânea da morte. Jesus foi vivificado.
“... a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu, a nós seus filhos, ressuscitando a Jesus; como também está escrito no salmo segundo: Tu és meu filho, hoje te gerei” - Atos 13:32-33Paulo pelo Espírito, nos deu Colossenses 1:18:
“E ele é a cabeça do corpo, da igreja, é o principio e o PRIMOGÊNITO DENTRE OS MORTOS; para que em tudo tenha a preeminência”
Ele estava morto com a nossa sorte. Ele sofreu duas vezes: espiritual e fisicamente.
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado no espírito (vivificado “em” Seu espírito)” – I Pedro 3:18Isto não foi o Espírito Santo; isso era o Seu espírito. Que transformação deve ter acontecido.
Como deve ter sacudido os alicerces daquele lugar terrível quando eles viram Ele tornado vivo, quebrando os aguilhões da morte espiritual, e arremessando de Si os poderes da morte que O haviam sobrepujado na cruz.
Agora podemos compreender Efésios 2:10 - “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus...”
Quando foi que fomos criados? Na mente da justiça foi quando Jesus foi criado lá em baixo.
Foi então que a Igreja realmente nasceu em Deus.
CAPITULO NONO
“ELE FOI FEITO JUSTO”
Vocês notaram no último capítulo que Ele foi vivificado, e que nós fomos vivificados com Ele na mente da Justiça.
Aquela vida era a natureza do Pai, e quando Ele recebeu essa natureza, Ele foi tornado justo novamente.
Ele tinha sido feito pecado.
No momento em que Ele foi vivificado, Deus O justificou.
Ele foi declarado Justo porque Ele satisfez as exigências da Justiça. Ele havia satisfeito a cada exigência que existia na Corte Suprema do Universo contra a raça humana.
Ele foi tornado Justo com a vida de Deus assim como nós somos tornados justos na Nova Criação.
Ele foi tornado tão justo que não restou nenhum traço do pecado e das doenças que haviam se tornado parte dEle naquele horroroso julgamento.
Ele foi tornado tão justo, que Ele podia entrar na presença do Pai sem sentimento algum de pecado ou culpa ou inferioridade.
Quando Ele foi feito pecado Ele clamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” - Marcos 15:34
Quando Ele foi vivificado Deus falou dEle: “Tu és meu filho, hoje te gerei” - Hebreus 5:5).Ele ficou em pé perante as hostes angelicais como justo, tão puro, como se Ele jamais tivesse sido feito pecado.
No momento em que Ele foi feito Justo, Elo tornou-se o Monarca Absoluto do Universo.
Ele era o Senhor do submundo. Ele era o Senhor de Satanás.
Enquanto Ele estava espiritualmente morto, transbordando com os nossos pecados, Satanás governava sobre Ele.
Mas quando Ele foi tornado Justo, então todos nós que O aceitamos como nosso Salvador, que O confessamos como nosso Senhor e recebemos a Vida Eterna, somos automaticamente tornados justos naquele momento, e podemos dominar as forças do Inferno em Seu Nome.
É tudo por graça e não por obras. Somos a Sua feitura, criados em Cristo Jesus.
“E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” - Efésios 4:24
A mesma Vida Eterna ou natureza de Deus que tornou Jesus Cristo justo nos foi conferida no Novo Nascimento.
Não é de se espantar que o Espírito Santo disse através de João:
“Assim como Ele é, também somos nós neste mundo” – I João 4:7
Agora podemos entender II Coríntios 5:21
“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.
“Para que Ele próprio seja Justo, e a justiça daquele que tem fé em Jesus” - Romanos 3:26 (trad. lateral)
Deus tornou-se a justiça de Jesus, e no momento em que aceitamos a Cristo como Salvador, confessando-O como nosso Senhor, e crendo que Deus O levantou dos mortos, Ele se torna a nossa Justiça.
Assim como Ele tornou-se a Vida de Jesus, Ele se torna a vida da Nova Criatura.
Esta verdade revolucionária transformará a Igreja quando ela se apoderar dela.
“E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” - Efésios 2:6
Isto jamais poderia ter sido uma parte da Revelação a menos que você fosse tão justo quanto Ele era.
Você não percebe agora que absoluta intrepidez isto lhe dá na presença de todas as espécies de doenças e do próprio Satanás?
Você não percebe que ousadia isto lhe dá quando você entra na Sua presença?
O senso de unidade com Ele é tão real quanto era o Seu senso de unidade conosco quando Ele foi feito pecado e enfermidade.
Vamos nos levantar e tomar o nosso lugar como vencedores, como conquistadores.
Vamos sair e executar a obra que Jesus começou a fazer quando Ele estava aqui.

CAPÍTULO DÊCIMO
“ELE VENCEU SATANÁS”
Este foi o maior acontecimento das eternidades.
O Filho eterno foi justificado, tornado Vivo em espírito, e “despojou dos principados e potestades, expondo-os publicamente e deles triunfou em si mesmo”.
Ele triunfou sobre Satanás.
Ele venceu as hostes do inferno.
Ele desnudou Satanás da sua autoridade e domínio que ele havia tomado de Adão na Queda.
Você estava com Ele quando se realizou aquela batalha.
Você estava identificado com Ele.
Assim como você foi Identificado com Ele quando Ele foi crucificado, quando Ele morreu, quando Ele foi sepultado, quando Ele foi tornado vivo, quando Ele foi justificado, você estava com Ele naquela vitória sobre o adversário.
Era a sua vitória e não dEle.
Ele não tinha necessidade de pelejar aquela batalha: Ele fez isso por você.
Quando Ele venceu o adversário e o desnudou da sua autoridade, na mente do Pai era como se você tivesse feito isso.
Você hoje é senhor sobre Satanás, assim como Jesus era quando Ele ressurgiu dos mortos.
Assim como Jesus conquistou o adversário durante a Sua caminhada terrena, você pode vencê-lo hoje.
Isto significa o seu senhorio sobre as obras de Satanás.
Isso significa que você deverá executar as obras que Jesus começou.
Isto foi o inicio de uma Nova Era.
Já é tempo de apreciarmos aquilo que Deus tem feito por nós em Cristo.
Já é tempo de apreciarmos o que significa ser um membro do Corpo de Cristo, de apreciarmos a posição em que Ele nos colocou e a autoridade que Ele nos tem dado no Nome de Jesus.
Quando Ele derrotou Satanás, isso foi a nossa vitória.
Somos agora vencedores justos.
Somos senhores sobre Satanás.
Agora reinamos como reis no plano de vida através de Jesus Cristo, nosso Senhor ressurreto.
Satanás não pode mais exercer autoridade sobre nós.
A doença está debaixo dos nossos pés. Somos filhos da Nova Criação.
Não há problema de fé.
Somos seus filhos: todas as coisas são nossas. “Tudo é vosso” - I Coríntios 3:21
Não precisamos ter fé para as coisas que já são nossas!
Vamos agradecê-lo e sair e gozar a plenitude desta maravilhosa redenção.


CAPITULO DÉCIMO-PRIMEIRO
“LEVANTADO COM ELE”
A Ressurreição do Senhor Jesus é uma prova da derrota de Satanás, da Redenção do homem e do direito legal de Deus de tornar o crente uma Nova Criatura.
Efésios 1:7 se destaca com sugestividade e conforto peculiares:
“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça”.
Já temos a nossa redenção. Ela não é algo pelo qual temos que orar e pedir.No momento em que nascemos de novo, nesse momento a redenção é nossa.
O domínio de Satanás sobre nós termina.
A nossa vida de escravidão e de medo chegou ao fim.
Essa redenção é de acordo com as riquezas cia Sua graça. Somos livres!
Nos capítulos anteriores tivemos a oportunidade de ver as riquezas da Graça do Pai em Sua obra substitutiva em Cristo.
“E nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” - Efésios 2:6
Fomos crucificados com Ele, morremos com Ele, fornos sepultados com Ele, sofremos com Ele, fomos justificados com Ele, conquistamos Satanás com Ele, e fomos levantados juntamente com Ele.
Aquela vitória na ressurreição de Jesus é a prova da nossa vitória sobre o adversário.
É uma prova que não pode ser negada. Cada pessoa que toma Cristo como Salvador é, na mente de Deus, um vencedor sobre o adversário.
Quão poucos dos filhos do Pai já perceberam esta tremenda verdade; que a nossa vitória está na vitória de Cristo.
Quando Jesus quebrou os grilhões da morte, tendo conquistado a morte, Satanás e o pecado esta foi a nossa vitória.
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo...” e “fomos ressuscitados juntamente Com Cristo” - Colossenses 3:1
Na mente do Pai isso foi a nossa transladação para fora do reino das trevas, para dentro do reino do Filho do Seu amor.
Isso foi a nossa redenção.
Nós havíamos rompido o domínio de Satanás sobre o nosso corpo, alma, e espírito em Cristo.
Mas talvez a maior mensagem da nossa perfeita vitória sobre o adversário é encontrada em Efésios 1:19-22
“E qual a sobre excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos, e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo o principado, poder e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da Igreja”.
A mesma capacidade que operou no corpo de Jesus para reanimá-lo e enchê-lo de Imortalidade está hoje no crente.
Somos hoje mais do que vencedores por causa da vida de Jesus que nos foi transmitida no nosso Novo Nascimento.
Foi a capacidade de Deus revelada na Ressurreição que de tal modo sacudiu os alicerces do Inferno que hoje, quando os crentes sabem que eles foram levantados juntamente com Cristo, eles sabem que eles são vencedores em cada campo sobre cada circunstância, e poderão caminhar de triunfo em triunfo.
Deus elevou o crente acima de toda regra e autoridade e poder e domínio, não apenas nesta era, mas naquela por vir.
Ele colocou todas as coisas em submissão debaixo dos pés do crente.
Ele deu Cristo, que é a cabeça do corpo, como senhor sobre todas as forças do universo.
Jesus deu ao crente o direito legal de usar o Seu Nome.
Ele em realidade deu ao crente uma procuração para que em Nome de Jesus cada demônio e cada poder obedecesse a esse Nome nos lábios do crente.
Não há coisa alguma que seja difícil demais para Deus.
A capacidade de Deus é a capacidade que Ele nos dá, assim a Sua ressurreição é a prova do nosso direito de reinar sobre Satanás e os demônios.
Ele foi levantado porque Ele venceu Satanás em nosso lugar, para que nos não vivêssemos mais em temor das forças invisíveis das trevas.


CAPÍTULO DÉCIMO SEGUNDO“O SUMO SACERDOTE”
Em Mateus 28:5-6 o anjo disse às mulheres que haviam vindo para terminar o embalsamamento de Jesus naquela manhã do Senhor
“... buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde vede o lugar onde o Senhor jazia”.
Ele morreu um cordeiro. Ele ressuscitou o Senhor Sumo Sacerdote da Nova Criação.
Você se lembra de João 20 que diz que Maria O viu? Quando ela descobriu quem Ele era, ela caiu aos seus pés.
Ele disse: “... não te detenhas (toques), porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai,.meu Deus e vosso Deus” (João 20:17).
Que quis Ele dizer?
Ele quis dizer o que lemos em Hebreus 9:11-12
“...Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem, por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue entrou uma vez (para sempre) no santuário (lugar santíssimo), havendo efetuado a eterna redenção”.
Como Sumo Sacerdote. Ele levou o seu próprio sangue e carregou-o lá em cima para o lugar santíssimo Celestial e lá apresentou--o a Deus.
Ele foi aceito, e aquele selo vermelho está sobre o documento da nossa redenção.
O sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a testemunha eterna da Sua obra terminada por nós, do nosso direito legal à Vida E terna, e filiação com todos os seus privilégios.
Com base naquele sangue, somos mais do que vencedores.
Satanás não tem domínio sobre nós. O seu domínio está completamente rompido. As provas daquela vitória estão continuamente perante o Pai.
“De tanto melhor concerto Jesus foi FEITO FIADOR” - Hebreus 7:22
Se você estiver em grande perigo, ou se Satanás estiver exercendo pressão sobre você, chame a atenção do Pai para os seus direitos que são garantidos na base daquele sangue.
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra do seu testemunho” - Apocalipse 12:11Você possui um direito legal ao Nome de Jesus que expulsa demônios e quebra o poder de Satanás.
“...tudo quanto pedirdes a meu Pai, em Meu Nome, ele vo-lo há de dar” - João 16:23
Todas as coisas são possíveis a você, porque você faz parte da família. Você tem a perfeita proteção que o sangue garante.


CAPÍTULO DÉCIMO-TERCEIRO
“CRISTO SENTOU-SE”
O clímax da Redenção foi o assentar do Senhor Jesus.
Depois que Ele foi feito pecado, depois que Ele havia pago a penalidade pelo nosso relacionamento com Satanás, depois que Ele havia sofrido tudo que a justiça exigia de nós, então Cristo, juntamente conosco, ressurgiu dos mortos.
Nós fomos levantados com Ele.
Ele declarou que nós estávamos assentados juntamente com Cristo.
“E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” – Efésios 3:6
Esta foi a maior honra que Deus jamais havia conferido ao homem.
O Filho tornou-se homem, identificou-se com a raça humana, libertou a raça humana da autoridade do Satanás, e levou o Seu sangue para dentro do Santo dos Santos para efetuar a eterna Redenção.
Então Ele assentou-se à direita da Majestade nas alturas.
Temos um homem assentado à direita do Deus.
Ele é nosso representante. Ele está lá para nos representar.
Este e o acontecimento supremo da Redenção, um homem assentado à direita de Deus, e aquele homem é o cabeça do corpo - a IGREJA - Não é de se espantar que Paulo grita: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as sortes de bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3)
Nós não só estamos assentados na posição mais elevada, posição no universo, mas somos também abençoados com todas as bênçãos espirituais necessárias para mantermos o nosso lugar como membro cio Seu glorioso corpo.
Na mente de Deus, cada um de nós está agora em Cristo. Ele nos vê nEle.
Quando nos aproximamos do Trono da Graça em oração é como se o próprio Jesus estivesse indo lá, pois nós vamos em Seu Nome.
“Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” - Colossenses 3:3
“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu para agora comparecer por nós m a face de Deus” – Heb. 9:24
Estamos escondidos do adversário, mas somos visíveis ao Pai.
Ele está lá a direita do Pai como nosso Representante, como nosso Senhor, como nosso Amante, que se entregou por nós.
Podemos perceber que a nossa Redenção é algo completo, terminado.
Se Cristo assentou-se à direita de Deus, é porque o Pai O aceitou e aceitou aquilo que Ele fez por nós.
O fato de que Ele está assentado lá é o selo da nossa aceitação no Amado.


CAPÍTULO DÉCIMO-QUARTO
“LIBERTANDO A HABILIDADE DE DEUS DENTRO DE VOCÊ”
A coisa mais emocionante que eu aprendi a respeito da Redenção é a maravilhosa habilidade de Deus que está no Crente.
Possuímos a vida de Deus em nós.
“Assim se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” – II Cor. 5:17Notem que o crente é uma Nova Criação.
Ele é criado em Cristo Jesus.
Ele é obra de Deus.
Esta Nova Criação tornou-se uma realidade para ele porque ele tem recebido a vida e a natureza de Deus.
“Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do filho de Deus” – I João 5:13Você pode ver agora, a medida que você lê isto, que você tem dentro de si, se você for Seu Filho, a vida e a natureza de Deus.
II Pedro 1:4 nos diz que nos tornamos participantes da natureza divina. “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência que há no mundo”
Jesus enfatiza isto pela sua ilustração: “Eu sou a videira, vós as varas” -João 15:5
O objetivo da Sua vinda foi para que nós tivéssemos vida, e vida abundante.
“...Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” - João 10:10
Você recebeu a Vida Eterna.
Aquela Vida Eterna é a natureza do Pai assim como foi revelada em Cristo.
Como uma vara da videira, a mesma vida que é manifestada na videira está fluindo através de você e produzindo fruto.
É a vida da videira em você que produz o fruto de amor, de fé, e de alegria.
- Você tem a Palavra de Deus Habitando EM Você“A palavra de Cristo habite em vós abundantemente...” - Col. 3:16
O que ela está fazendo lá? Ela está admoestando, ela está educando, ela está treinando, ela está corrigindo, ela está edificando fé e amor no seu espírito.
“Agora pois, encomendo-vos a Deus, e a palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados” - Atos 20:32É a palavra que nos edifica.
E a palavra que nos faz conhecer a nossa herança.
E a palavra que nos desvenda o nosso relacionamento com o Deus nosso Pai.
E a palavra que nos faz conhecer os nossos direitos e privilégios em Cristo.
Você se lembra que foram as palavras de Cristo que curou a maioria das pessoas que vieram a Ele?
Ele disse que eram as palavras do Seu Pai.
A Revelação Paulina é as palavras do Pai a respeito de Jesus.
Quando você diz ser uma Nova Criação criada em Cristo, as palavras do Pai estão expressando um fato através dos seus lábios.
Quando você diz: “Doença, em Nome de Jesus, para de existir”, você está usando as palavras do Pai que Ele falou através dos lábios de Jesus.
Quando você tomar posse dos seus direitos de Justiça e começar a dar frutos, eles serão da mesma espécie de frutos que Jesus produziu no Seu caminhar terreno.
Justiça significa: a habilidade de ficar em pé na presença do Pai sem o sentimento de culpa ou inferioridade.
Esta justiça tornou-se sua através da obra terminada de Cristo.
“O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação”.
Uma tradução literal diz: “O qual foi entregue por causa dos nossos pecados, e ressuscitou quando fomos declarados justos” - Rm. 4:25
Dizem que existe poder suficiente num átomo para propulsionar um navio através do oceano.
Se o poder que está investido na vida de Deus que está em você, e o poder que está investido na Palavra de Deus (aquela Palavra que falou e um universo foi criado) for libertado dentro de você, coisas começarão a acontecer, não é verdade?
O objetivo desta mensagem é para lhe fazer saber que Deus deseja ser libertado em você.
- Você possui O NOME DE JESUS
Você memorizou os seguintes versículos da Bíblia.
Você conhece João 14:13-14: “E tudo quanto pedirdes (demandares) em meu nome, eu o farei para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”.
Isto não é orar ao Pai , nem fazer um pedido a Jesus. É usar o Nome assim como Pedro o usou na porta Formosa do templo quando ele libertou aquele homem com paralisia infantil
Isto e ordenar as forças das trevas a serem obedientes à autoridade do Nome de Jesus.
Aquele Nome é Seu. Talvez você ainda não tenha se aproveitado dele.
Jesus lhe deu a procuração para usar o Seu Nome. Ele disse em Mateus 28:18-19 - “... É me dado todo o poder (autoridade) no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações”.
A palavra “discípulos” quer dizer estudante, alguém que aprende.
Devemos fazer estudantes, alguém que aprende.
Devemos fazer estudantes cia Palavra de todas as nações.
Você tem a habilidade de ir e fazer isso.
“Em meu nome expulsarão demônios... porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão” - Marcos 16:17-18
Isto pertence a você agora.
A era de milagres é a sua era. É a era atual.
Você pode viver e andar na plenitude da habilidade de Deus.
Você pode Libertar essa habilidade de dentro do você,se você quiser.
Esse é o desafio do amor, de permitir que a vida de Deus seja libertada em você, que a Palavra seja liberada, e dar ao Nome de Jesus o seu lugar verdadeiro em sua vida.
- Você tem o Espírito Santo EM VocêJesus prometeu aos discípulos que o Espírito Santo, que es estava com ele, estaria neles.
No dia de pentecostes, depois que Ele os criou de novo, Ele entrou em seus corpos.
Que milagre é ter Deus em Nós.
E maravilhoso ter a Sua Palavra habitando em nos quando percebemos que o universo foi criado pela Sua Palavra, e temos esse mesmo poder criativo em nós.
Agora temos o próprio Deus em nós, juntamente com a Sua palavra.
Não é de admirar que Ele disse em I João 4:4
“Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo”.
O Deus que está em nós é o mesmo Deus que falou e o universo foi criado! O mesmo Deus que está em nós é o mesmo Deus que andou sobre o mar da Galiléia.
O mesmo Deus que está em nós é o mesmo que ressurgiu dos mortos.
“Porque Deus é que opera em vós...” - Filipenses 2:13
Não temos tirado vantagem das riquezas da graça que nos pertence.
Quão poucos de nós liberado Deus no seu interior?!
Eu posso senti-lo Se esforçando para tomar o Seu lugar e possuir OS Seus direitos nos membros individuais do Corpo de Cristo.
Como Ele anseia curar os doentes, quebrar o poder de Satanás sobre as Vidas dos homens por nosso intermédio.
Vamos libertá-lo em nós.
- Você tem a Justiça de DeusNós somos a Justiça de Deus em Cristo.
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” – II Cor. 5:21
Agora Ele quer que produzamos o fruto da Justiça.
“... e aumentará os frutos da vossa justiça” – II Cor. 9:10Justiça é a habilidade de ficarmos em pé na presença do Pai sem condenação.
Ele nos dá direito legal de usar o Nome de Jesus.
Ela nos dá a habilidade de ficarmos em pé na presença de doenças de toda espécie sem temor, na presença de Satanás como um mestre absoluto.
“Todo aquele que pratica a justiça é nascido de Deus” – I João 2:29
Quão poucos de nós jamais praticamos a justiça.
Havíamos pensado que isso significava apenas conduta, um cuidado no nosso caminhar diário (comportamento).
Isso é importante, mas isso não é “praticar a Justiça”. -
Praticar a justiça é fazer as obras que Jesus fez, pois estamos tomando o lugar de Jesus.
A justiça nos dá habilidade para ficarmos em pé na presença de Deus a qualquer tempo e ficarmos em pé na presença de Satanás como vencedores absolutos.
Quão pouco isto tem sido compreendido. Quão pouco nos diplomamos nisso!
Agora Deus está esperando para trazermos esta verdade para a frente. Ele quer que comecemos a viver a Justiça, praticar a Justiça, a quebrar o domínio de Satanás, e falar com Autoridade assim como Jesus falou.
- Você possui a Sabedoria de DeusPodemos dizer que isto é a soma de tudo.
Se você possui a habilidade de Deus, a sabedoria de Deus e você as solta, que ilimitação haverá para o seu ministério.
Isto não é um problema de educação, mas de liberar a habilidade de Deus que está no seu interior.
Trancado no mais intimo do seu ser está hoje a habilidade de Deus. Jesus foi feito sabedoria para você.
“mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria...” – I Coríntios 1:30
Tiago disse às crianças em Cristo se eles tivessem falta de sabedoria que a pedissem a Deus.
“E se alguém for deficiente em sabedoria, que esse tal peça-a a Deus, que a todos dá de mãos abertas, e sem repreender; e ser-lhe-á dada. Mas que ele peça-a com fé, não duvidando, porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e jogada como espuma. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa. A pessoa de tal espécie é de coração dobre, indeciso em cada passo que ele dá” - Tiago 1:5-8 (Weymouth)
Você é adulto agora. Você já passou o período de infância e agora você sabe que Jesus é a sua sabedoria.
Sabedoria é a habilidade para usar o conhecimento.
Você tem o conhecimento da vida de Deus que está no seu interior.
Você tem o conhecimento do poder da autoridade da palavra.
Você tem o conhecimento do seu direito legal para usar o Nome de Jesus no seu combate contra as forças espirituais.
Você tem o conhecimento do fato de que Deus está em realidade no seu corpo.
Agora você vai usar esses poderosos fatos para abençoar a humanidade.
- Libertando DEUS EM nós
O Deus aprisionado está, finalmente, libertado com “Carta de Direitos” (Bill of Rights) para nos usar como bem lhe parecer.
Não estamos mais escondidos.
O povo sabe quem nós somos.
Há um caminho bem usado para a nossa cabana, não importa onde moramos, pois libertamos Deus dentro em nós e demos a Ele a Sua liberdade para curar os enfermos, para abençoar o mundo.

CAPITULO DÉCIMO-QUINTO
“PERSEGUIÇÃO SATÃNICA DOS JUSTOS”
Jesus disse: “Bem aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça...” - Mateus 5:10Mais tarde Ele disse: “Bem aventurados sois vós quando os homens vos repreenderem e vos perseguirem”.
Os homens ímpios perseguem por causa da justiça
Satanás nos persegue por causa da justiça.
Satanás teme a Justiça mais do que qualquer outra coisa.
Baseados no que Deus fez em Cristo por nós, quando Nascemos de Novo, nós nos tornamos a justiça de Deus.
Isso significa que temos a capacidade de expulsar demônios, de quebrar o poder de Satanás, de curar os doentes e de levantar os mortos.
A Justiça nos dá a libertação do medo de Satanás e suas obras. Ele nos dá um novo sentido de filiação. A consciência de filho gera uma fé heróica.
Ele tira o sentido de inferioridade espiritual e destrói completamente a consciência de pecado dentro de nós.
Podemos andar perante os homens assim como Jesus andou, porque sabemos que somos Novas Criaturas. A vida velha foi completamente destruída.
Sabemos que cada pecado que cometemos foi perdoado.
Sabemos que os pecados que cometemos desde que nascemos de novo, por ignorância ou doutra forma, foram perdoados; e ficamos em pé na presença de Deus exatamente como Jesus quando Ele andou pela Terra.
Será que ousamos tomar a nossa posição fazendo esta declaração ousadamente?
Satanás tenta manter-se no estado de consciência de pecado e nos roubar a consciência de filhos.
Enquanto ele puder nos manter na consciência de pecado estaremos derrotados.
Quase todo o ensinamento hoje em dia cuida manter o povo debaixo da condenação.
O ministério nunca chegou a perceber que o seu trabalho é o de libertar o homem da consciência de pecado e torná-lo consciente de Deus, consciente de ser um vitorioso, consciente de fé, consciente de amor.
Quando percebemos que fomos nascidos do amor e que possuímos a natureza do amor de Deus dentro de nós, nós começaremos a exalar a fragrância do céu.
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores...” - Romanos 8:38
Quando nos tornamos conscientes de vitória, nós nos levantaremos como um homem forte do seu sono e tomaremos o nosso lugar entre os vencedores.
O Filho nos tornou livres. Vamos ficar firmes na liberdade pela qual a Sua Redenção nos libertou.


“CAPITULO DÉCIMO-SEXTO”
“CONHECIMENTO DA SUA VONTADE”
Este é um problema que preocupa a maioria do povo de Deus: Como conhecer a vontade do Pai.
A vontade do Pai está escondida na Palavra. Jesus disse: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” - João 6:38
Jesus sabia qual era a vontade do Pai. Ele disse: “Eu sempre faço o que é agradável à Sua vista” – João 8:29
Paulo disse “O que é agradável ao Pai era a sua preocupação” - II Cor.
Se Jesus podia agradar ao Pai e fazer a Sua vontade, se Paulo podia agradar ao Pai, conhecer a Sua vontade e fazê-la, então é possível para nós também fazer isto.
Quais são as bases para a nossa segurança? Em primeiro lugar nós temos a Sua mente e a Sua vontade na Sua Palavra.
Se buscarmos a Sua Palavra diligentemente, deixando o Espírito nos guiará nela, nós chegaremos ao crescimento e desenvolvimento espirituais através de constantes meditações na Palavra de forma que a Sua vontade se torne uma inconsciente consciência em nós.
Ele disse: “Deixe a Palavra do Cristo habitar em vós ricamente, admoestando-vos, edificando-vos” – Col. 3:16
Paulo disse aos Efésios quando ele lhes disse adeus:
“Eu vos recomendo à Deus e a Palavra da Sua Graça que pode VOS edificar e vos dar herança entre aqueles que são santificados” – Atos 20:32
“Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” - Colossenses 1:5-10
A palavra “conhecimento” vem da palavra grega “epignosis” que significa conhecimento correto, conhecimento pleno e completo.
Seremos cheios com o conhecimento correto e então Ele nos dá sabedoria para usar esse conhecimento perfeito.
Alguém disse: “Não parece possível que poderíamos possuir o conhecimento perfeito”. Por que não? Nós temos uma perfeita revelação da Sua vontade.
A Bíblia é um livro perfeito. O Espírito Santo é um instrutor perfeito. Nós somos novas criaturas perfeitas, criados em Jesus Cristo.
Possuímos perfeita Justiça. Temos um relacionamento perfeito. Ele diz que nós nos tornamos perfeitos participantes da plenitude de Cristo.
“Da sua plenitude todos nós temos recebido, e graça sobre graça” – João 1:16
A nossa Redenção é perfeita, Redenção completa que vai de encontro a cada necessidade do ser humano e responde a cada desafio da plenitude divina.
Se isto é verdade, eu não sei porque não podemos ter um conhecimento perfeito. Eu quero que vocês notem em João 3:3-36 que somos nascidos do alto.
O Novo Nascimento não é uma obra de psicologia ou de habilidade humana.
Somos nascidos “não de coisas corruptíveis, mas de incorruptíveis, da palavra de Deus que vive e permanece” – I Pedro 1:23
Tiago nos diz em 1:18 - “Segundo a sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da verdade...”
“Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” - João 1:13
A nova criação é a obra do Espírito Santo através da Palavra. É uma obra perfeita.
Ela nos torna completos nEle.
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” - Romanos 8:1
Se você que está lendo isto pode aceitar a Palavra, você começará a se desabrochar e produzir frutos de alegria e paz que você jamais conheceu.
Durante muitos anos ouvimos pregações dizendo que somos pobres e miseráveis criaturas, que somos indignos e que as escrituras que foram escritas para os Judeus quando eles estavam em apostasia, são aplicáveis á igreja até que a Igreja ficou com um complexo de inferioridade a respeito do pecado.
Ela tem vivido no plano de consciência de pecado, e na consciência de indignidade por tanto tempo que a Palavra tem pouco efeito sobre ela.
Queremos trazer isto a você hoje. A Palavra é uma mensagem perfeita. Você poderá ter um perfeito conhecimento da vontade do Pai.
Seria interessante olharmos para estes versículos.
“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o pai da glória vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação” - Efésios 1:17
Isso não é o conhecimento dos sentidos, mas é um conhecimento dEle e o Espírito vai guiar o seu coração nisto.
“até que todos cheguemos unidade fé, o conhecimento do Filho de Deus, a estatura de varão perfeito, à medida estatura completa Cristo” - Efésios 4:18
Há um conhecimento completo e pleno ao qual vamos crescer.
Esta expressão ocorre 12 ou 14 vezes no novo testamento, especialmente nas epístolas.
Isso me levou a crer que o Pai espera que conheçamos a Sua vontade.
“Dando graças ao Pai que nos tem dado a habilidade de gozar a nossa parcela da herança dos santos em luz” – Colossenses 1:12 (Tradução de Rotherham)
A palavra grega “dunamis” traduzida como “poder” significa habilidade, aptidão.
Deus nos tem dado a Sua aptidão de conhecer a Sua Palavra e vontade a fim de conhecermos qual é a nossa parte na “herança dos santos em luz” – Col. 1:12
Possuímos a habilidade. É uma habilidade dada por Deus. Temos o Espírito Santo a quem Jesus disse que deveria nos guiar à toda verdade.
Ele é nosso Professor, nosso Guia, nosso Instrutor que habita no nosso interior. Eu não posso ver onde existe qualquer base para vivermos em fraqueza e fracasso e na ignorância da vontade do Pai, e do nosso lugar e da nossa posição em Cristo e dos nossos direitos e privilégios.
Não temos mais o direito de desonrar o Pai e desonrar a Jesus Cristo, do que Jesus tinha quando Ele estava aqui na Terra.
Somos filhos e filhas de Deus. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo.
Possuímos os privilégios e direitos na família. O primeiro é o de tornar alegre o coração do Pai.

CAPITULO DÉCIMO--SÉTIMO
“POSSUINDO A SUA PRÓPRIA FÉ”
Pense em ter fé na sua própria fé! Pense na alegria de ter as suas p orações respondidas!
Uma mãe correu para mim ao terminar o culto e disse: “Sr. Kenyon, Deus ouviu a minha oração na noite passada e curou o meu bebê”.
Ela havia sido uma cristã durante anos, jamais havia recebido respostas às suas orações.
Uma vovozinha escreveu-me: “O Sr. jamais saberá a alegria que eu acabo de experimentar. A minha netinha estava muito doente, e num estado perigoso. Então eu me lembrei do Nome de Jesus e dos meus direitos em Cristo. Eu entrei no quarto do hospital me ajoelhei ao lado da criança, abracei-a, e ordenei em Nome de Jesus que a doença fosse embora e aquele bebê fosse curado. A mãe estava em pé ao lado da cama, com lágrimas rolando pela sua face. A criança abriu os olhos, olhou para a mãe e sorriu. Deus havia ouvido a minha oração.
“Eu virei e coloquei as mãos sobre a minha filha que havia estado doente desde que a criança nasceu. Ela foi curada”
“O Sr. pode imaginar o que isto significa para mim? É a primeira vez em minha vida que eu tenho visto as minhas orações respondidas dessa maneira”.
Isto devia ser a experiência normal de todos vocês.
Quando percebemos que a grande maioria dos cristãos jamais tem uma oração respondida, você poderá compreender o que eu quero dizer para ter fé na sua própria fé.
A maioria dos cristãos está dependendo da fé de mais alguém. Eles poderão orar, mas querem que alguém mais esteja crendo.
Em realidade eles não estão orando. Estão apenas repetindo palavras, pois a oração no sentido do novo testamento é nascida da fé, e é sempre respondida.
O Pai planejou para que todos tivessem fé.
Você já viu aquela passagem nas Escrituras em Marcos 16:17-18
“E estes sinais seguirão aos que crerem. Em meu nome expulsarão os demônios, falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera não lhes fará dano algum, e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
De quem Ele está falando?
Do homem ou da mulher que acaba de receber a Cristo com Salvador e confessou-O como Senhor.
Ele acaba de receber a Vida Eterna. Imediatamente Ele inicia o Seu combate contra as forças das trevas. Alguém está enfermo ou oprimido, ele exercita os seus direitos; e, em Nome de Jesus ele ordena que os poderes das trevas sejam quebrados.
Atos 20:32 mostra o lugar da Palavra na vida do Cristão:
“Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a Ele que é poderoso para vos vivificar e dar herança entre todos os santificados”.
“Vos vivificar” significa vos edificar na fé, no amor e na capacidade para ajudar a humanidade.
A sua fé pode ser desenvolvida até que ela se torne uma força poderosa. Este foi o sonho do Pai para você.
A Palavra edificará o seu sentimento de Justiça. Eu não conheço coisa alguma que é mais necessária do que isto.
Quando nós nos tornarmos conscientes de que somos Justos, nós não pensaremos nas nossas fraquezas e falhas.
“O efeito da justiça será a paz, e a operação da justiça repouso e segurança (confiança) para sempre” - Isaias 32:17
Este versículo não pertence a Israel. E uma profecia para a Igreja. A obra da Justiça que Deus operou em você trouxe paz ao seu coração.
“Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” - Romanos 8:1Você vive em perfeita calma e repouso.
O efeito da Justiça no seu coração é uma calma e um novo tipo de fé.
Você goza o efeito da sua confiança na obra acabada de Cristo.
Você sabe que você é o senhor das circunstâncias.
Você sabe que você é senhor sobre os demônios.
Você sabe que se você impor as mãos sobre uma pessoa enferma, ela será curada.
A compreensão desta verdade lhe dará um sentimento de calma, uma plenitude de gozo que você nunca antes experimentou.
A frase “confiança para sempre” é impressionante. Você saiu da atmosfera agitada do medo e da dúvida, para as águas mansas da vitória.
Você tornou-se um mestre quando antes você servia como um escravo
Você é um vencedor quando antes sofria derrota.
Você anda na luz antes você andava nas trevas.
Você goza dos privilégios do Cristo.
Finalmente você possui a sua própria fé. Finalmente você chegou. Você sabe o que João 15:5 significa: “Se vós estiverdes (permanecerdes) em mim, e as minhas palavras estiverem (permanecerem) em vós, pedireis tudo O que quiserdes, e vos será feito”.
Você sabe que você habita nEle. Você sabe que você dá fruto da Sua Palavra no seu interior.
A Sua Palavra nos seus lábios produz resultados reais.
A Palavra do Pai nos lábios de Jesus curava os doentes. A Sua Palavra rios seus lábios faz a mesma coisa.
Você sabe o que significa possuir direitos legais, e tudo o que você exigir ele lhe dará?
A Palavra “Exige” é usada no seu sentido mais verdadeiro. João 16:23-24 diz : “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em Meu Nome, Ele vo-lo há de dar”.
A palavra “pedir” significa “Exigir” (demand).
Ela não é usada aqui no sentido de ordená-lo a dar, mas no sentido quando você vai a um banco e exige pagamento do seu cheque. No mesmo sentido em que a sua fé apossa-se dos seus direitos, da sua porção.
Finalmente você sabe o que Tiago 1:22-24 significa:
“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando vos, com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla no espelho o seu rosto natural. Porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de que tal era.”
Você tornou-se uni “cumpridor da Palavra”. Você não é apenas um ouvinte. Você não se engana a si mesmo com falsas esperanças.
Você está em Cristo. Você é um herdeiro de Deus e co-herdeiro com Jesus Cristo.
Você sabe que a Sua Palavra habita no seu interior e produz resultados.
Você é um produtor. Você não está mais marcando passo.
Você sabe agora “que espécie de homem que você é”.
Você sabe que você é uma NOVA CRIATURA, fortalecida por Deus.
O outro dia em que examinei um dos carros novos, o vendedor disse:
“Há um motor de 160 cavalos de força debaixo desta capota”.
Eu disse: “Isso poderia subir morros!”
O vendedor disse: “Ele zomba de montanhas.”
Eu estava de pé ao lado de um crente e pensei: “Este homem possui a habilidade de Deus. Ele sorri para todas as rampas. Ele entoa um cântico de triunfo na medida que ele sobe em primeira. Ele não é um servo ou um escravo. Ele passou da classe de servo para a classe de um mestre.
Ele se lembra de manhã que espécie de homem ele é. Ele encara a vida com um cântico de vitória. A Palavra de Cristo “habita ricamente nele em toda a sabedoria e prudência” - Colossenses 3:16
A Palavra tornou-se nele uma parte de Deus, uma parte do Cristo vivo.
Dia a dia o grande e poderoso Espírito que levantou Jesus dos mortos edifica aquela palavra na consciência do seu espírito.
Cristo está sendo formado nele.
Um destes dias, Cristo em toda a Sua plenitude, o dominará até que ele possa cochichar suavemente: “...vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” -Gálatas 2:20.
“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também, andai nele, arraigados e sobre-edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças” - Colossenses 2:6-7
A Bíblia é real para ele.
Você já reparou Efésios 4:7?
“Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom de Cristo”.
Estamos agora avançando para as grandes coisas. O guia disse: “Em poucos minutos entraremos no setor das Sequóias (red woods), e vocês verão os gigantes do mundo vegetal”.
Eu disse mansamente à medida que eu entrei numa reunião de oração:
Estamos entrando nas Sequóias espirituais. Vamos ver os gigantes espirituais, super-homens. Eles possuem Deus habitando no seu interior. A palavra de Deus é rica em seus lábios. O amor que implacavelmente levou Jesus a cruz tomou posse deles”.
Eles não andam como homens naturais. Eles pertencem a classe do amor e a classe do milagre.
Eles estão na classe de Jesus.
Eles graduaram das classes superiores.
Eles são os homens e mulheres que atingiram a unidade da fé e o conhecimento do Filho de Deus, o varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
Eles possuem a sua própria fé. Eles estão estabelecidos na verdade. A Palavra é real para eles”.


CAPITULO DÉCIMO-OITAVO
“A IDENTIFICAÇÃO DO AMOR”
Temos visto que a Nova Criação é inteiramente uma com Cristo.
Temos visto que a Nova Criação é uma com Amor, uma com Ele e o amor é um com a Nova Criação.
A Nova Criação é o corpo de Cristo.
Este organismo vivo, dominado por Deus, cheio de Deus, está aqui no meio dos homens mostrando amor, agindo em Seu lugar, se apossando da Sua Obra.
No primeiro capitulo de Atos, Lucas diz pelo Espírito: ”As coisas que Jesus começou a fazer e ensinar” – Atos 1:1
Nós começamos onde Ele terminou.
Nós continuamos a obra que Ele estabeleceu.
Ele era o carregador de Fardo, O Amado.
Ele está agindo em nós, através de nós, e conosco.
- Carregadores de Fardos
Nós somos os Seus carregadores de fardos.
Nós carregamos o Seu fardo com a Sua força.
Nós fazemos a Sua vontade com a Sua habilidade.
Ele está vivendo a Sua vida em nós.
Nós sabemos, mas quem sabe não percebemos o fato de que: ”Não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” – Gálatas 2:20
Nós perdemos os velhos marcos de conhecimento dos sentidos desde que aprendemos a andar no Novo Caminho.
Ele disse: ”EU sou o caminho” – João 14:6
Não é uma estrada, é uma pessoa.
Não é uma teoria, é uma realidade.
Não é uma doutrina, é uma vida.
Dogmas e Doutrinas perderam o seu significado.
Eles são as meras cascas dos dias de antanho.
Eles nos mantiveram em escravidão durante anos.
Agora fomos engolidos nEle.
“Mas nós que somos fortes devemos suportar (carregar) as fraquezas (enfermidades) dos fracos, e não agradar a nós mesmos” - Romanos 15:1
Este é o método de Jesus.
Ele era forte. Ele levou as nossas enfermidades.
Agora a Sua força nos tornou fortes.
Não somos os seus críticos.
Não ordenamos porque eles falharam.
Nós nos curvamos e tomamos as suas cargas e permitimos que eles andem ao nosso lado, pessoas livres.
Não condenamos aquele que está preso por Satanás, pois lembramos que uma vez nós também éramos escravos.
Nós somos os doadores de força, os carregadores de fardo, os portadores da luz num mundo de trevas.
Que ministério glorioso é tomar o lugar de Jesus.
Que vida que é levar as cargas dos fracos, carregar os fardos que os outros deviam ter tido a força para carregar, ter fé por aqueles que não possuem fé, coragem por aqueles que estão derrotados, sabedoria por aqueles que por longo tempo andaram em trevas.
Nós somos homens e mulheres de Jesus, duma nova era.
“Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós, permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai, e permaneço no seu amor” - João 15:9-10
Devemos amar assim como Ele amou, derramar as nossas vidas como Ele derramou a Sua.
Paulo percebeu o ponto essencial e no-lo deu em II Corintios 5:13-14
“Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e se conservamos o juízo, é para vós. Porque o amor de Deus nos constrange, julgando nós assim, que se um morreu por todos, logo todos morreram”.
Paulo creu no amor a ponto de pensarem que Ele havia enlouquecido. A resposta de Paulo foi: “O amor de Cristo dominou o meu coração. Eu percebo que a morte de Cristo foi a morte de cada homem”.
O mesmo amor que fez com que Cristo morresse pelo homem constrangeu o coração de Paulo e estava fazendo com que Ele vivesse por eles.
A atitude do amor é esta: “Eu os amo como se eu tivesse morrido por eles”. Paulo é ainda mais forte na sua descrição da identificação do amor em Romanos 9:3 (Mofat) “Eu sofro infinita angústia de coração. Eu poderia me considerar amaldiçoado e banido de Cristo por amor aos meus irmãos”.
Ao lermos isto sentimos que quase não podemos chegar à essa altura. Mas, não é difícil porque Ele nos tornou Amor. Ele nos tornou como a Si mesmo.
O que Ele era no Seu caminhar terreno, somos agora no nosso caminhar terreno.
Ele nos dominou a fim de que possamos levar o Seu sonho para o homem.
Isto parece estranho, mas é lindamente verdadeiro, que nós amamos assim como Ele amou.
Amamos com o Seu amor.
Olhamos para as pessoas com os olhos de amor. Antes dizíamos: “Eles estão colhendo o que semearam”. Olhávamos para essas pessoas através dos olhos do conhecimento dos sentidos.Agora dizemos: “Pai, ajuda-me a ajudá-los. Estou tomando a Tua sabedoria e a Tua força para carregar a carga que elas deixaram de tomar”. Eu tomo o lugar delas e levo as suas cargas, assim como Tu tomaste o meu lugar e levaste a minha carga”.
Falamos delas com a voz do amor, com a mensagem de amor.
- Transmissores de Amor
A nossa identificação com Ele nos coloca no trono.
A Sua identificação conosco nos coloca no lugar de lideres, mestres, confortadores, ajudadores e carregadores de carga.
Nós trazemos Deus para o homem, assim como Ele veio a nós.
Dizemos com ousadia: “olhem para nós”. Somos amor assim como Ele é amor. Somos os lábios do Amor, mãos e Pés do Amor.
Sem linhas transmissoras, os poderosos geradores da Represa de Coulee seriam inúteis.
Sem transmissores, Deus com toda a sua habilidade é impotente.
O Seu amor não pode achar expressão, a não ser através da Nova Criatura.
Aqueles grandes geradores dependem das linhas transmissoras. Elas, e somente elas, podem levar a corrente que pode movimentar os motores e iluminar os lares do Noroeste.
Você não está percebendo que, se você falhar, Ele fica impotente.
Nós o limitamos ou permitimos que Ele seja limitado.
Por muitas eras o poder e a capacidade do poderoso rio Columbia jamais foram utilizados.
Por quase dois mil anos a capacidade ilimitada de Deus não tem sido usada.
A Igreja tem permanecido fraca e sem poder.
O pecado tem reinado como um senhor, e a igreja tem o servido como um escravo.
Todavia, aquela Igreja que representa a Nova Criação que é uma conquistadora de Satanás.
Vamos permitir que Isso continue assim?
Você tem percebido a verdade desta poderosa mensagem de Identificação.
O que você vai fazer com ela?
- Nós temos a chave
Será que Deus será grande novamente entre os homens?
Será que Ele curará e salvará as multidões?
Será que grandes multidões ouvirão novamente a mensagem da graça através de lábios ardentes de amor?
Será que Pedros andarão novamente sobre as ondas’?
Será que os ouviremos dizer ao paralítico: “Levanta-te e anda”?
Será que veremos os homens libertados do domínio de Satanás?
SIM, creio que veremos!
Nós somos os mestres.
Temos chegado.
Possuímos a coisa que o espírito humano tem anulado.
Estamos agora cochichando: “Maior é Aquele que está em nós” do que qualquer oposição ou qualquer falta que possam nos confrontar”.
Você pode ouvir uma voz dizendo: “Isto é Deus falando”
Vamos lembrar que espécie de homens e mulheres Ele nos tem feito. Não tememos.
Finalmente somos Senhores.
Somos os criados por Deus, habitados por Deus, energizados por Deus e os guiados por Deus.
Somos aqueles em quem o amor nunca falha.
Avante, vamos subir e possuir a Terra!
Somos bem capazes.


CONCLUSÃO
Quando estas verdades realmente tomarem a ascendência em nós, elas farão de nós super-homens espirituais, senhores sobre demônios e doenças.
Isto é o desvendamento daquilo que somos em Cristo, como o Pai nos vê no Filho.
Isto será o fim da fraqueza e do fracasso. Não haverá mais luta pela fé, pois todas as coisas são nossas. Não haverá mais oração por poder, pois Ele está em nós. Não haverá mais a terrível escravidão da consciência do pecado, pois somos a Justiça de Deus em Cristo.
Sabemos o que somos em Cristo.
Sabemos que Ele habita em nós.
Conhecemos a autoridade do Seu Nome.
Possuímos a Sua habilidade.
Possuímos a Sua sabedoria.
Possuímos o Seu amor.
Somos a Sua justiça.
Ele vive em nós.
O Seu senhorio é uma realidade.
A Sua Palavra é tempo presente para os nossos corações.
Temos um convite permanente à Sua sala do trono.
Somos convidados a entrar na Sua presença.
Estamos assentados com Ele no Céu.
Ele está conosco na Terra.
Na presença de tais tremendos fatos e realidade, nós nos levantamos e tomamos o nosso lugar. Saímos e vivemos como super homens por Deus.