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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

E A PEDRO

E A PEDRO



Leitura Bíblica: Mc 16:7
O Evangelho de Marcos registra que, após a ressurreição do Senhor, um anjo disse a algumas mulheres para contar aos discípulos do Senhor e a Pedro o que acontecera. Oh! "E a Pedro". Isso enche os nossos olhos de lágrimas. Por que ele não disse: "Dizei a Seus discípulos e a João?" (João era o amado do Senhor). Por que não disse: "Dizei a Seus discípulos e a Tomé?" (Tomé duvidou da ressurreição do Senhor). O anjo não mencionou os melhores discípulos ou os mais necessitados, mas especificamente Pedro. Por que isso? Havia algo em Pedro que era tão diferente dos demais?
Pedro cometera um grande pecado três dias antes desse evento — tão grande pecado que impede o Senhor de confessá-lo diante dos anjos de Deus (Lc 12:9). Pedro não confessou o Senhor diante dos homens, nem mesmo diante de uma humilde criada. Mas o Senhor queria que alguns fossem dizer a Seus discípulos e a Pedro sobre a Sua ressurreição. "E a Pedro" — quão profundo é o significado dessas palavras!
Se alguns irmãos e irmãs tivessem tais experiências como as de Pedro, pensariam: "Oh! Eu sou Pedro. Eu já caí. O que cometi não é um pecado comum. Receio que nunca mais poderei me aproximar do Senhor. Temo que o Senhor já me abandonou e, de agora em diante, toda vez que Ele tiver alguma tarefa importante nunca mais encarregará a mim de fazê-la. Nunca mais serei capaz de ter experiências especiais como aquela que tive com o Senhor no monte da transfiguração. Não mais poderei ser o companheiro do Senhor no jardim do Getsêmani. Quando confessei o desejo de morrer pelo Senhor, Ele disse: "Antes que duas vezes cante o galo, tu Me negarás três vezes". Naquele instante, pensei que o Senhor tivesse me entendido mal. Quando Ele foi preso, cortei a orelha de um homem com a espada, e pensei que podia amar o Senhor corajosamente. Quem teria imaginado que até mesmo eu pudesse tropeçar! Não tropecei perante um grande sumo sacerdote, alguém com grande autoridade; nem mesmo caí perante Pilatos que tinha muito poder. Mas caí justamente diante de uma pergunta feita por uma criada! Neguei o Senhor uma vez, em seguida, mais uma vez e finalmente até comecei a praguejar e a jurar negando o Senhor".
"Uma vez confessei que Ele era o Cristo e que Ele era o Filho de Deus. Eu Lhe disse: ‘Tu tens a vida eterna. A quem mais iremos nós?’ Entretanto, justamente quando vi o Senhor prestes a ser crucificado, caí. Cometi o maior pecado: negá-Lo. Embora eu tenha chorado e me arrependido, não sei como o Senhor se sentiu a meu respeito. Naquele dia, quando eu O neguei, teria sido melhor se Ele não o soubesse. No entanto, exatamente quando eu O neguei, Ele se virou e olhou para mim; isso indicava que Ele já o sabia! Que farei agora? Nunca mais me atreverei a ir até Ele. Embora Ele me ame, não ouso me aproximar Dele, pois há um pecado que nos separa. Provavelmente, nunca mais poderei me aproximar Dele".
"Mas o Senhor ressuscitou. Algumas mulheres trouxeram a mensagem e Ele clara e especificamente mencionou que dissessem-na a mim. Oh! mesmo tendo negado o Senhor por três vezes, Ele não me abandonou! Ele não me odiou nem ficou furioso comigo. O que o Seu coração deseja é a minha pessoa. Ele não mencionou ninguém mais em particular; somente a mim em especial, como se eu fosse o único em Sua lembrança. 'E a Pedro! E a Pedro!' — essa é na verdade a música mais aprazível no mundo, a mais maravilhosa e boa nova! Se o Senhor  tivesse  pedido   às  mulheres  que dissessem apenas aos discípulos, teria pensado que alguém como eu não era digno de ser Seu discípulo, e teria deixado de sê-lo. Não teria ousadia de ir vê-Lo. Mas o Senhor disse: 'E a Pedro'. Isso mostrou-me que Ele ainda me queria. Apesar de não ter forças para ir vê-Lo, 'E a Pedro' encorajou-me a ir. A mensagem trazida pelas mulheres era verdadeira. O Senhor fez o anjo mencionar especificamente o meu nome. Ele não me havia abandonado. Ainda posso achegar-me a Ele. Levantar-me-ei e irei vê-Lo!"
Oh! este era um Pedro que caíra, um Pedro que pecara e um Pedro que negara o Senhor; no entanto, o Senhor ainda o men­cionou especificamente. Este é o evangelho! Irmão, você sabia que uma vez que o Senhor o salvou, Ele o salvará até o fim? Ainda que você esteja desencorajado, o Senhor jamais estará desencorajado. Apesar de você pecar e se sentir desconcertado de voltar a Ele, do lado Dele, no entanto, não há qualquer razão para não voltar.
Por que você insiste em lembrar da sua falha, sendo que o Senhor já não se importa com ela? O Senhor tirará o véu da sua face hoje, então você não terá mais medo Dele, nem hesitará em se aproximar Dele.
É provável que Pedro ainda se lembrasse de que certa vez disse ao Senhor: "Ainda que todos venham a tropeçar por Tua causa, eu jamais tropeçarei" (Mt 26:33). Pode ser que também se lembrasse que, junto ao lago de Genesaré, quando vira a glória do Senhor, dissera: "retira-te de mim, Senhor, porque sou homem pecador" (Lc 5:8). Agora, porém, conheceu a sua condição e como ousaria ver o Senhor? Era possível que continuasse a se lembrar do pedido do Senhor: "Assim, não fostes capazes de vigiar Comigo nem por uma hora?". Em seus ouvidos possivelmente ainda permanecia o mandamento do Senhor: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mt 26:40-41). De qualquer modo, a sua condição estava longe da exigência do Senhor. Como ele ousaria ver o Senhor hoje? Todavia, ele foi ver o Senhor. Por causa da palavra "e a Pedro" ele teve ousadia de ir vê-Lo. Irmão, se você conhecesse a intenção da palavra "e a Pedro", poderia ainda permanecer longe Dele e não se voltar a Ele? Se você conhecesse o significado profundo da palavra "e a Pedro", não haveria outra coisa a fazer, senão aproximar-se do Senhor.
Qual livro entre os quatro Evangelhos registrou o evento dessa forma? Somente o Evangelho de Marcos. Marcos era um jovem; ele seguiu a Pedro e aprendeu muito dele. Podemos dizer que o Evangelho de Marcos foi ditado por Pedro e escrito por Marcos. A sentença "dizei aos Seus discípulos e a Pedro", foi especialmente registrada por Pedro. Esta palavra pode não ser tão importante para outros, mas era extremamente importante no coração de Pedro. Quando o Espírito Santo escreveu a Bíblia, Ele especialmente mostrou-nos que as poucas palavras que pareciam ser insignificantes para Mateus, Lucas e João, eram inesquecíveis para Pedro, quem narrou o Evangelho de Marcos. "E a Pedro" tinha um significado especial para ele. Em todo tempo, a recordação dessas palavras era doce. A palavra da graça é especialmente memorável para aquele que a recebeu.
Irmãos e irmãs, quando nos lembramos do Senhor no partir do pão, há alguém cujo coração ainda está com medo de Deus? Ou há algum pecado que separa você de Deus? Já choramos amargamente, arrependemo-nos e confessamos aquilo que fizemos que não era digno do Senhor. Agora, ousamos dizer ao Senhor: "Senhor, eu me achego a Ti?" Apenas considere: Por amar você, Ele voluntariamente foi à cruz; agora Ele deixaria de amá-lo apenas porque você falhou, tropeçou e caiu? Teria o Seu amor, com que amou você na cruz, então diminuído? Hoje é fácil para você não amá-Lo, não se aproximar Dele nem voltar a Ele, mas é impossível para Ele não amar você, esquecê-lo ou abandoná-lo.
Três dias após a morte do Senhor, Pedro estava calado porque tropeçara, mas o Senhor não o esqueceu. Assim, se você não tiver forças para ir diante do Senhor, tenha apenas o desejo de crer em Sua palavra. Ele poderá dar-lhe forças para ir até Ele. Se você tropeçou, Ele poderá levantá-lo. Embora pareça que nunca mais poderá se aproximar do Senhor novamente, se você puder, na fé, se lembrar da palavra "e a Pedro", você será capaz de se aproximar Dele. Quando queremos nos aproximar do Senhor, ainda que pareça haver uma grande distância, e sintamos que não temos forças para ir até Ele, devemos nos lembrar da palavra "e a Pedro". Era de Pedro, que tropeçara, que o Senhor se lembrou mais. Apesar de Pedro não ousar vir até o Senhor, o coração do Senhor o atraiu, levando-o a não ousar esconder-se do Senhor. Não entendamos mal o coração do Senhor hoje. Você pode ouvir uma voz dizendo: "e a Pedro". Saiba que o Senhor não o abandonou. O Senhor não abandonou a Pedro, tampouco o Senhor abandonou você: "e a Pedro" também significa "e a você" - você que falhou como Pedro! Que todos nós vejamos o coração do Senhor para conosco. Se vir o coração do Senhor, você nada fará senão correr para Ele!


 Compilado do livro Doze Cestos Cheios (volume 1) de Watchman Nee, publicado pela Editora Arvore da Vida.





















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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

NÓS EM CRISTO E CRISTO EM NÓS




Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós. João 14:20.
A vida cristã pode ser explicada a partir de duas expressões ancoradas semanticamente na preposição em – Nós em Cristo e Cristo em nós. Assim que,Deissman, um estudioso da Bíblia, disse que, possivelmente, toda a experiência cristã pode estar representada nas preposições e nas locuções prepositivas. No grego, as preposições “em” e “com” são exemplificadas nos seguintes enunciados: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; Nós somos co-herdeiros com Cristo; se sofrermos com Ele, com Ele seremos glorificados.
Quanto ao emprego da preposição “em”, é de fundamental importância observar, inicialmente, o duplo movimento que esta partícula evidencia nas expressões: em Cristo e Cristo em nós. O fundamento dos significados contidos nestas expressões nos foi dado pelo nosso Senhor Jesus: permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. João 15:4. Nesta afirmação encontramos a chave preciosa que descortina a base bíblica para todos os aspectos da vida cristã.
O apóstolo Paulo definiu o cristão como aquele que está em Cristo: Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe). II Coríntios 12:2. Portanto, a verdade que Paulo declara é que: a vida cristã nada mais é do que, a vida de um homem “em Cristo”.
Em relação ao uso da preposição “com” - apontando significativamente para a nossa “união com Cristo” - podemos constatar que a Bíblia revela esta verdade na atração que ELE mesmo exerceu ao ser levantado da terra, naquela Cruz: E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. João 12:32. É absolutamente necessário dizer que, a experiência da união com Cristo, em Seu corpo, naquela cruz é efetivada na vida daqueles que crêem.
Naquela atração fomos identificados com Cristo na Sua morte e na Sua ressurreição. A revelação dessa verdade, no coração do homem, resulta de uma experiência pessoal com Cristo, dando inicio à sua nova vida em Cristo. A “vida” de qualquer pessoa inicia quando “nasce” para o mundo. Semelhantemente, a vida cristã começa com o novo nascimento em Cristo.
Todos os que nascem neste mundo, nascem espiritualmente mortos, desprovidos da presença de Deus no seu íntimo. Mas, Deus pelo seu grande amor veio ao nosso encontro, conquistando-nos para Si mesmo. Somos quebrados, “lançados por terra”, regenerados e, nos entregamos aos seus cuidados. É assim que somos salvos e passamos a ter união com Cristo.
Identificados com ELE na Sua morte e ressurreição podemos andar em novidade de vida: De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Romanos 6:4.
A união com Cristo nos fez participantes de Sua morte e também da Sua ressurreição. Nele, morremos para o pecado. Nele fomos feitos justiça, santificação e redenção. Nele ressuscitamos e estamos assentados nos lugares celestiais. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção. I Coríntios 1:30.
Estes dois movimentos caracterizados pelas expressões, nós em Cristo e Cristo em nós, também nos falam de um profundo relacionamento com Deus. Esse é o clímax da nossa experiência de intimidade com Cristo, que é a única norma para se viver a vida cristã significativa. É uma intimidade profunda e viva. União com Cristo indica um encontro vivo e o andar com Deus “dia” e “noite”
. O primeiro movimento - nós em Cristo - significa que Deus nos aceitou incondicionalmente, isto é, sem qualquer mérito de nossa parte. Nós não fizemos nada para sermos incluídos em Cristo. A nossa “contribuição” ou participação nessa união foi com o pecado.
Nós em Cristo: significa que Deus nos fez agradáveis a Si no Amado: Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. Efésios 1:6. A palavra grega para agradável é éxarítosen, que tem como raiz a mesma palavra do grego xáris, que significa um dom dado livre e graciosamente. Então, se você está em Cristo, Deus está plenamente satisfeito com você.
.Nós simplesmente nos tornamos agradáveis a Deus pelo fato de estarmos em Cristo, e não porque fizemos ou deixamos de fazer algo. O Único fundamento seguro, que nos mantém conscientes da nossa aceitabilidade ou agradabilidade diante de Deus está no fato de estarmos em Cristo.
Não caia na tentação de pensar assim: Hoje foi um dia maravilhoso, li a Bíblia, orei e preguei, por isso, Deus se agradou de mim e me sinto muito bem diante Dele! Ou então: hoje foi um dia péssimo, não orei, não li a Bíblia, não evangelizei, por isso, eu sinto que desagradei a Deus. Então, qual dos dois sentimentos é verdadeiro? A resposta é: NENHUM. Deus nos tornou agradáveis a Si por estarmos em Cristo.
Deus Pai ficou plenamente satisfeito com seu Filho e isto está revelado nestas palavras: E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. Mateus 17:5. E, por que nós não estamos satisfeitos com Jesus? Mas, você pode perguntar: em que momento eu demonstro que não estou satisfeito com Ele? No momento em que você acha que se ler mais a Bíblia, orar mais e participar mais das reuniões, se torna MAIS agradável a Deus. Ou então, quando você pensa em agregar qualquer outro elemento “religioso” na tentativa de se tornar mais agradável a Deus. Que Deus nos dê espírito de sabedoria e revelação para compreendermos que “Deus nos fez agradáveis a Si mesmo, pelo fato de estarmos em Cristo.”.
Deus ficou plenamente satisfeito com o que o nosso Senhor Jesus realizou naquela cruz. A resposta de Deus Pai ao brado de Jesus naquela cruz, “está consumado” foi ressuscitá-Lo. Não há outro fundamento sobre qual os filhos de Deus podem descansar em completa segurança, a não ser no que Deus fez por nós em Cristo.
Quando dizemos que estamos em Cristo, isto significa que Jesus pagou toda a nossa dívida: Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. Em Adão, tudo se perdeu. Dele nós herdamos a morte e o escrito de dívida. Em Cristo, toda a nossa dívida foi paga.
O segundo movimento está relacionado à expressão Cristo em nós. Isto significa que em nós reside todo o poder de Cristo e que, por este mesmo poder, podemos ser transformados à imagem de Cristo porque, Cristo está em nós, e nós em Cristo. Essa é a esperança da glória. Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória. Colossenses 1:27. Cristo em nós é ter Cristo dentro de nós. Isto significa que não temos que nos conduzir porque Ele é quem nos conduz.
Cristo vivendo em nós é a suma e a soma de toda experiência cristã: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Este texto fala da experiência, nele se resume toda a vida cristã. Esta revelação nos mostra que, em nosso interior, não cabem Cristo e nós, mas somente Cristo.
A experiência de que precisamos é a cruz. Podemos afirmar que todo o fundamento da vida crista é: Não mais eu, mas Cristo vive em mim. Isto significa que, antes o eu vivia em mim, mas agora não mais eu, mas Cristo vive em mim. Antes do novo nascimento, nós vivíamos em torno de nós mesmo, mas agora estamos crucificados com Cristo e Cristo é o centro do nosso viver.
Podemos exemplificar este fato através da experiência de santo Agostinho. Agostinho era professor de filosofia em uma faculdade. Ele foi um dos jovens mais devassos de seu tempo. Envolveu-se com toda espécie de pecados que se possa imaginar. Um dia Deus o alcançou dando-lhe um novo viver. Certa vez, quando caminhava pelas ruas da cidade e, ao ser procurado por uma mulher que imediatamente o reconheceu, disse: “Olá, Agostinho, sou eu!”, ao que lhe respondeu: “Sim, mas eu já não sou eu” e confessou o texto: Eu estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.
Este foi o segredo para a sua vitória sobre a tentação - Cristo em Agostinho. Este é o segredo da nossa vitória - “Cristo em nós”. Esta deve ser a norma da nossa experiência cristã. Martinho Lutero um dia apontou para seu coração e disse: Lutero não mora mais aqui, ele já se mudou; agora Cristo vive aqui. Essa é a vida cristã. Essa é a vida cristã normal: Não eu, mas Cristo vive em mim.
Quando, pela revelação da palavra de Deus, dizemos que estamos em Cristo, isso significa que tudo o que é Dele é nosso e, quando dizemos que Cristo vive em nós, isto significa que tudo o que somos e temos é Dele. Amém


Humberto Xavier Rodrigues